Final de tarde passa a durar mais, até fevereiro |
O horário de verão de 2015/2016 terá início oficialmente à zero hora do dia 18/10 (domingo). Portanto, à meia-noite deste sábado, dia 17, os relógios devem ser adiantados em uma hora nas unidades federativas das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país.
O novo horário vai durar até a meia-noite do dia 21 de fevereiro de 2016, quando os ponteiros voltarão uma hora (nesse dia, haverá “duas meia-noites”).
Em dezenas de países do mundo, o horário de verão é usado há décadas como forma de economizar energia.
Embora seja importante a economia absoluta no consumo de energia, especialmente no atual período de estiagem que levou ao acionamento de usinas térmicas mais caras, o horário de verão se justifica principalmente pela mudança do horário de pico de consumo.
Esse pico que normalmente ocorre das 18h às 21h, como explica o Operador Nacional do Sistema (ONS):
“O horário de verão tem como objetivo principal a redução da demanda máxima do Sistema Interligado Nacional no período de ponta. Isso é possível, pelo fato da parcela de carga referente à iluminação ser acionada mais tarde do que normalmente o seria, motivada pelo adiantamento do horário brasileiro em uma hora. O efeito provocado é o de não haver a coincidência da carga referente a entrada da iluminação com o consumo existente ao longo do dia do comércio e da indústria, cujo montante se reduz após as 18 horas”.
A estimativa de ganhos com o horário de verão supera o patamar de R$ 7 bilhões, que representa o valor do custo evitado em investimentos no sistema elétrico para atender a uma demanda adicional prevista, de aproximadamente 2.610 MW.
Nos últimos dez anos, a medida tem possibilitado uma redução média de 4,5% na demanda por energia no horário de maior consumo e uma economia absoluta de 0,5%, o que equivale, em todo o período do horário de verão, aproximadamente ao consumo mensal de energia da cidade de Brasília, com 2,8 milhões de habitantes.
A ORIGEM DO HORÁRIO DE VERÃO
Não existe um consenso sobre a origem do horário de verão, mas alguns estudos afirmam que a primeira pessoa a propor sua adoção foi Benjamim Franklin, em 1784, nos Estados Unidos, quando percebeu que o sol nascia antes das pessoas se levantarem, durante alguns meses do ano.
Ele pensou, então, que se os relógios fossem adiantados em uma hora naquele período, poderiam aproveitar melhor a luz do dia, ao entardecer, e economizar velas (naquele tempo ainda não existia luz elétrica). Mas as suas ideias não despertaram o devido interesse das autoridades na época.
Embora seja importante a economia absoluta no consumo de energia, especialmente no atual período de estiagem que levou ao acionamento de usinas térmicas mais caras, o horário de verão se justifica principalmente pela mudança do horário de pico de consumo.
Esse pico que normalmente ocorre das 18h às 21h, como explica o Operador Nacional do Sistema (ONS):
“O horário de verão tem como objetivo principal a redução da demanda máxima do Sistema Interligado Nacional no período de ponta. Isso é possível, pelo fato da parcela de carga referente à iluminação ser acionada mais tarde do que normalmente o seria, motivada pelo adiantamento do horário brasileiro em uma hora. O efeito provocado é o de não haver a coincidência da carga referente a entrada da iluminação com o consumo existente ao longo do dia do comércio e da indústria, cujo montante se reduz após as 18 horas”.
A estimativa de ganhos com o horário de verão supera o patamar de R$ 7 bilhões, que representa o valor do custo evitado em investimentos no sistema elétrico para atender a uma demanda adicional prevista, de aproximadamente 2.610 MW.
Nos últimos dez anos, a medida tem possibilitado uma redução média de 4,5% na demanda por energia no horário de maior consumo e uma economia absoluta de 0,5%, o que equivale, em todo o período do horário de verão, aproximadamente ao consumo mensal de energia da cidade de Brasília, com 2,8 milhões de habitantes.
A ORIGEM DO HORÁRIO DE VERÃO
Não existe um consenso sobre a origem do horário de verão, mas alguns estudos afirmam que a primeira pessoa a propor sua adoção foi Benjamim Franklin, em 1784, nos Estados Unidos, quando percebeu que o sol nascia antes das pessoas se levantarem, durante alguns meses do ano.
Ele pensou, então, que se os relógios fossem adiantados em uma hora naquele período, poderiam aproveitar melhor a luz do dia, ao entardecer, e economizar velas (naquele tempo ainda não existia luz elétrica). Mas as suas ideias não despertaram o devido interesse das autoridades na época.
Foi durante a Primeira Guerra Mundial, em 1916, que pela primeira vez se adotou a medida, e na Alemanha.
A partir daí, muitos países passaram a adotar a medida, de forma cotidiana, sempre com o objetivo de usar de forma racional a energia elétrica.
No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez no verão de 1931/1932, pelo então presidente Getúlio Vargas. Sua versão de estreia durou quase meio ano, vigorando de 3 de outubro de 1931 até 31 de março de 1932.
No verão seguinte foi reeditada a medida com o mesmo tempo de duração.
Posteriormente, a adoção da medida foi retomada em períodos não consecutivos, nos anos de 1949 até 1953, de 1963 até 1968, e, nos tempos atuais, ininterruptamente desde 1985.
O período de vigência é variável, mas em média a duração da aplicação da medida no Brasil tem sido de 120 dias, nos últimos 20 anos.
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A partir daí, muitos países passaram a adotar a medida, de forma cotidiana, sempre com o objetivo de usar de forma racional a energia elétrica.
No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez no verão de 1931/1932, pelo então presidente Getúlio Vargas. Sua versão de estreia durou quase meio ano, vigorando de 3 de outubro de 1931 até 31 de março de 1932.
No verão seguinte foi reeditada a medida com o mesmo tempo de duração.
Posteriormente, a adoção da medida foi retomada em períodos não consecutivos, nos anos de 1949 até 1953, de 1963 até 1968, e, nos tempos atuais, ininterruptamente desde 1985.
O período de vigência é variável, mas em média a duração da aplicação da medida no Brasil tem sido de 120 dias, nos últimos 20 anos.
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Extraído do Portal Brasil | Postado por @waasantista, de Curitiba
Foto: @waasantista (Praia da Aparecida, Santos)
Publicado também em www.brasilobserver.co.uk/macuco
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