De Curitiba
Se você tinha dúvidas sobre o uso do hífen, e se isso piorou com a entrada em vigor da Reforma Ortográfica, não se sinta só.
O acordo está gerando muito desacordo, em especial sobre a hifenização: estudiosos não se entendem, os dicionários trazem grafias de tudo quanto é jeito...
"Está um 'deus nos acuda'", afirma o professor Roberto Sarmento Lima, doutor em Letras e coordenador da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), em artigo na última edição da revista Língua Portuguesa. Aliás, professor, não seria "deus-nos-acuda"?
Enfim, como se nota, o (des)entendimento é uma constante. Com certos prefixos e substantivos compostos, então, cada um diz que é de um jeito.
Palavras com o prefixo "re", por exemplo: para muitos, pelas novas regras, "reeleição" passa a ser escrita "re-eleição". Outros, sustentados pelas mesmas novas regras, contestam.
Água de coco perde o hífen (e tinha, é?); água-de-colônia, não. E por que?
Se alguém souber a resposta, envie-nos.
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