Superliga brasileira: maior torneio de clubes do mundo (foto: CBV)
De Curitiba
De uns dias para cá foi possível acompanhar os jogos da reta final da temporada 2010/2011 da Superliga de Vôlei, o campeonato brasileiro da modalidade, no masculino e no feminino.
Impressionante o nível técnico do torneio.
Não é de agora, todo mundo sabe, que o vôlei brasileiro é o melhor do planeta.
Mas, apesar de uma bem organizada e competitiva liga nacional existente há mais de 20 anos, o vôlei encarava o mesmo problema do futebol: o êxodo dos principais atletas e das revelações para os times da Europa, principalmente os da Itália.
Nesta temporada, a crise econômica mundial - que fez os clubes europeus cortarem gastos - e o câmbio desvalorizado favoreceram os patrocinadores brasileiros.
Estrelas da seleção masculina e feminina foram repatriadas. Jogadores e jogadoras estrangeiros - sobretudo cubanos e norte-americanos - foram contratados. Das categorias de base, ascenderam talentosos e talentosas atletas. Os ginásios, sempre lotados de torcedores.
Resultado: na Superliga masculina, das oito equipes que fizeram as quartas-de-final, difícil estabelecer favoritas. As semifinais, que já começaram, reúnem Sesi/SP x Minas e Vôlei Futuro x Cruzeiro. O Minas venceu a primeira do Sesi e, nesta sexta, tem o duelo inicial entre o time de Araçatuba e Cruzeiro.
Na Superliga feminina, Osasco e Vôlei Futuro fazem uma semifinal e o Rio de Janeiro espera seu adversário do equilibrado confronto das quartas, entre Minas x Pinheiros. Qualquer um desses cinco times tem competência técnica, coletiva e as individuais, de faturar o título.
A Globo sacou (ops, pelo trocadilho) que a qualidade das partidas pode ser atração em sua programação e já reservou para os próximos sábados horário para a transmissão dos jogos decisivos.
A Superliga se firma como o melhor campeonato de clubes do planeta. Como diz o slogan da competição, "As estrelas do vôlei mundial estão aqui".
Bernardinho e José Roberto Guimarães certamente estão a esquentar os miolos para, desse celeiro, escolher só 12 para a seleção masculina e 12 para a feminina.
A continuar nessa toada - na qual se inclui o vôlei de praia - e o mundo vai acompanhar no Brasil, nas Olimpíadas de 2016, uma supremacia de um país numa modalidade raramente vista.
Para saber mais, acompanhe o portal www.cbv.com.br.
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