Como boa parte dos shows por aqui, ingresso mais barato é caro (foto: divulgação)
De Curitiba
A boa nova - a volta do Cidade Negra, que recomeça as atividades num show marcado para o dia 27 de maio no Teatro Guaíra, na capital paranaense - vem acompanhada de uma antiga e inexplicável notícia: o preço dos ingressos dos espetáculos na cidade.
O bilhete mais barato, R$ 100.
É nessa faixa o valor médio dos shows que acontecem por aqui. Sábado, por exemplo, tem Almir Sater, a R$ 80 a entrada mais em conta.
Há exceções e, por isso, não dá para entender por que alguns são tão caros.
Maria Bethânia, por exemplo, traz o seu "Bethânia e as Palavras", a ingressos entre R$ 30 e R$ 60, no Teatro Positivo, semana que vem (3 de maio).
Em janeiro, Zeca Baleiro cantou no Teatro Guaíra a R$ 30.
Indo a Santos, terra deste blogueiro: semanas atrás o genial Paulinho da Viola esteve no Teatro do Sesc a entrada com valores entre R$ 7,50 e R$ 30.
O próprio Almir Sater, dia desses, tocou no santista Coliseu a ingressos que não passaram de R$ 80.
Por que tanta discrepância?
Geralmente, inclusive os mais caros, são shows patrocinados por empresas privadas que obtêm benefícios fiscais por meio das leis de incentivo à cultura. Ou seja, indiretamente, já são bancados por nós. Isso quando o patrocínio não é de uma estatal - Caixa, Banco do Brasil, Petrobrás...
Deveria ser condição básica para a concessão do incentivo: que o projeto contemplado tenha ingresso a preços populares, acessíveis. É o mínimo, é o óbvio, mas...
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