Jornalista foi secretário de Cultura de SP (foto: www.vermelho.org.br)
De Curitiba
Cheguei há pouco do "Conversa entre Amigos" com o jornalista e escritor Fernando Morais, evento realizado na noite desta segunda-feira, 26 de março, na Livraria Curitiba do Shopping Estação.
Entrei na fila para que me autografasse "Os últimos soldados da guerra fria", tema principal do encontro. Chegou minha vez e, na sequência da troca de cumprimentos de praxe, comentei com o autor:
- Olha, sou fã dos seus livros, mas o Memorial da América Latina... Pô, sensacional!, 20 e poucos anos atrás, quando ninguém falava nem integração econômica latino-americana, e 'cês constroem um espaço de integração da cultura da região...
- Ah, é verdade - respondeu, como que voltando àqueles tempos. - E olha que a gente sofreu muita crítica. O Zé Dirceu mesmo, meu amigo, mas na época era deputado estadual e todo dia na tribuna da Assembleia descia o pau. Até que convidamos o Fidel Castro pra inauguração e aí o Zé teve que se render.
Fernando Morais foi secretário de Estado da Cultura, em São Paulo, entre 1989 e 1991, quando tocou as obras do Memorial América Latina, idealizado havia alguns anos por Franco Montoro e projetado por Darcy Ribeiro e Oscar Niemeyer, entre outros colaboradores de expressão.
O complexo fica na Barra Funda e promove há duas décadas aquilo que só de uns anos para cá está na pauta de discussões entre os países da região: a integração não apenas econômica e de mercados, mas dos povos.
Mais em www.memorial.sp.gov.br.
Quanto a "Os últimos soldados...", em outra ocasião, assim que ler, escrevo sobre aqui.
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