Flagra de trabalho escravo em confecção fornecedora das grandes marcas (foto: www.reporterbrasil.org.br)
De Curitiba
Camiseta, por exemplo, quase impossível achar uma que não estampe no peito a logomarca do fabricante. Fala sério, né?, pagar uma nota pra ficar fazendo propaganda pra empresa...
Aí a gente olha a etiqueta pra conferir a fabricação e lá está: "made in" China, ou Indonésia, Malásia, Taiwan, Bangladesh... Nada contra esses países; ocorrre que, como é sabido, os trabalhadores de lá ganham uma miséria para aqui cada peça custar uma fortuna - e o pessoal ainda comprar e sair por aí fazendo publicidade gratuita da marca.
[Neste domingo, por exemplo, o Jornal do Brasil noticia maus tratos a trabalhadores das fábricas da Adidas, da Nike e da Puma na Ásia (clique aqui)].
Se a etiqueta informa que a fabricação é de indústria brasileira, ainda assim não dá pra ficar tranquilo. De dois anos pra cá virou rotina a fiscalização flagrar trabalho escravo em confecções paulistanas que fornecem pra grandes marcas ou redes de magazine.
[A organização Repórter Brasil tem a relação de todas elas (confira aqui)].
Comprar coisa dessa gente predadora, também não dá.
Com que roupa eu vou/ pro samba que você me convidou?
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