Faixas exclusivas e pontos bem sinalizados melhoraram o transporte no Rio (foto: Prefeitura)
De Curitiba
Um dos piores serviços públicos do Rio de Janeiro é o sistema de ônibus - indigno para uma cidade que é, no país, o principal destino de turistas brasileiros e estrangeiros. Mas, de um ano e pouco pra cá, melhorou substancialmente com a reorganização providenciada pela prefeitura.
Uma reestruturação que, aliás, serve de exemplo para outras administrações municipais, porque foi feita dentro de limitações físicas (vias extremamente adensadas e não muito largas) e quebrando alguns paradigmas, enfrentando hábitos nada fáceis de serem modificados - problemas comuns aos de muitas outras cidades.
A reformulação incluiu da padronização visual da frota até a implantação de faixas exclusivas nas entupidas ruas e avenidas da Zona Sul e do Centro, o chamado BRS (Bus Rapid System). Está nesses corredores a principal solução do projeto.
Para implantar os corredores não foram necessárias grandes obras. Apenas divisão, com pintura em solo, das pistas em duas faixas: à direita, para os ônibus, e as duas mais à esquerda para os demais veículos. Os corredores funcionam das 6 às 21 horas nos dias úteis e até às 14 horas no sábado. Nesse período, o estacionamento de qualquer veículo é proibido. Tudo devidamente sinalizado com placas.
As linhas de ônibus foram divididas em três ou quatro grupos (dependendo da via), denominados BRS 1, BRS 2, BRS 3 e BRS 4. Os pontos foram escalonados - em cada um deles só param os ônibus do seu respectivo grupo. Todas as paradas contam com abrigo e paineis que indicam quais linhas param ali e onde está o ponto mais próximo para se apanhar as outras. Nos coletivos, o itinerário eletrônico informa a qual grupo pertence aquela linha.
Claro, no começo houve chiadeira. Os donos dos estabelecimentos comerciais e de serviços e os motoristas de automóveis reclamaram da proibição de estacionamento. Alguns usuários, da necessidade de tomar ônibus em ponto diferente daquele de anos. Com a melhoria na qualidade do serviço, porém, as dúvidas e as críticas foram superadas.
Ainda não é as mil maravilhas. Os ônibus são desconfortáveis, conduzidos por motoristas que fazem manobras arriscadas e param longe da calçada; há sobreposição de linhas para algumas regiões e escassez para outras... Inegável, todavia, o avanço.
Uma reestruturação que, aliás, serve de exemplo para outras administrações municipais, porque foi feita dentro de limitações físicas (vias extremamente adensadas e não muito largas) e quebrando alguns paradigmas, enfrentando hábitos nada fáceis de serem modificados - problemas comuns aos de muitas outras cidades.
A reformulação incluiu da padronização visual da frota até a implantação de faixas exclusivas nas entupidas ruas e avenidas da Zona Sul e do Centro, o chamado BRS (Bus Rapid System). Está nesses corredores a principal solução do projeto.
Para implantar os corredores não foram necessárias grandes obras. Apenas divisão, com pintura em solo, das pistas em duas faixas: à direita, para os ônibus, e as duas mais à esquerda para os demais veículos. Os corredores funcionam das 6 às 21 horas nos dias úteis e até às 14 horas no sábado. Nesse período, o estacionamento de qualquer veículo é proibido. Tudo devidamente sinalizado com placas.
As linhas de ônibus foram divididas em três ou quatro grupos (dependendo da via), denominados BRS 1, BRS 2, BRS 3 e BRS 4. Os pontos foram escalonados - em cada um deles só param os ônibus do seu respectivo grupo. Todas as paradas contam com abrigo e paineis que indicam quais linhas param ali e onde está o ponto mais próximo para se apanhar as outras. Nos coletivos, o itinerário eletrônico informa a qual grupo pertence aquela linha.
Claro, no começo houve chiadeira. Os donos dos estabelecimentos comerciais e de serviços e os motoristas de automóveis reclamaram da proibição de estacionamento. Alguns usuários, da necessidade de tomar ônibus em ponto diferente daquele de anos. Com a melhoria na qualidade do serviço, porém, as dúvidas e as críticas foram superadas.
Ainda não é as mil maravilhas. Os ônibus são desconfortáveis, conduzidos por motoristas que fazem manobras arriscadas e param longe da calçada; há sobreposição de linhas para algumas regiões e escassez para outras... Inegável, todavia, o avanço.
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