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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Das cinzas do Ouro Verde

O teatro é a síntese da imponência de Londrina

De Curitiba

A primeira vez que pisei solo paranaense foi a terra vermelha de Londrina, isso há praticamente 12 anos, março de 2000. Recém-formado em Jornalismo pela UniSantos, àquela altura buscava o interior do país pra começar a carreira.

Calhou de eu vir parar na capital, mas ficou um carinho muito grande por Londrina. De lá pra cá, a trabalho, pude voltar várias vezes à cidade.

Por essa ligação é que me entristeceu a notícia do incêndio do Teatro Ouro Verde, neste domingo. Entrei lá duas ou três vezes e é impressionante como o Ouro Verde sintetiza a história, a força e a importância de Londrina.

Como disse o deputado Cheida no Twitter, que ao menos o incidente possa unir o povo londrinense. (Re)Unirá sim. Recuperar esse patrimônio vai reaproximar os londrinenses de sua história, fazer despertar a cidade.

Claro, não que Londrina merecesse pagar esse preço, tampouco que o Ouro Verde devesse ser sacrificado. Todavia, das cinzas desse fogo pode, sim, começar a reconstrução - e esta, a reconstrução, Londrina merece.

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