De Curitiba
Fazia tempo que não mergulhava num livro de José Saramago. Ocorre que me faltam poucos para serem lidos e, depois que eu ler todos, como será a vida sem descobrir novos textos de Saramago?
Bom, entre os que ainda não havia degustado está Claraboia, o que fiz semana destas.
Informa-se que foi o segundo romance de Saramago, produzido nos anos 50, mas só publicado ano passado, já depois da morte (em 2010) do autor. Quando escreveu a obra, entregou-a a uma editora que, pelo visto, não deu muita trela pro jovem romancista. Ao que parece, isso chateou Saramago, que em vida não se interessou mais por publicar a história - quando morresse, que fizessem o que quisessem com o manuscrito.
Inda bem que ela saiu das gavetas e foi para as prateleiras e estantes de livrarias e bibliotecas.
Porque é outra obra-prima de Saramago.
A gente até estranha um pouco a escrita, bem diferente daquela que ficou marcada como estilo José Saramago.
Mas a forma como apresenta e desenrola os acontecimentos, como expõe as relações entre as pessoas, como desvenda as ações e reações psíquicas destes seres que somos nós, já é o jeitão Saramago de prosear.
Pra quem não se dá bem com o estilo de escrita recorrente em Saramago, ou para quem não conhece o legado do Nobel de Literatura, Claraboia é um bom caminho para estrear.
Depois, é só se deixar levar.
Aqui a sinopse do romance.
Amo Saramago, ele me faz viver intensamente qualquer livro dele. Ainda não li Claraboia, mas ficou a dica!
ResponderExcluirEm tempo: também vivo o drama " e quando eu ler todos...."