De Curitiba
Menções ao 11 de setembro de 2001 certamente não as faltarão hoje.Mas tem um 11 de Setembro que tende a passar em branco.
Não deveria, porque foi tão trágico quanto o outro, aconteceu muito mais perto e tem muito mais a ver com a gente, que o outro.
É o 11 de setembro de 1973, no Chile, data dos ataques militares orquestrados pelos Estados Unidos (e, recentemente se comprovou, com o apoio do Brasil) que derrubaram o governo popular de Salvador Allende, assassinaram o presidente e instauraram uma das ditaduras mais sangrentas do continente.
Um documentário, apontado como um dos dez maiores e melhores filmes do gênero em toda a história do cinema, narra, com imagens e depoimentos impressionantes, a ascensão de Allende, as políticas populares de seu governo, os boicotes e sabotagens da direita e da elite, a resistência do povo, as ingerências do governo norte-americano e, por fim, os bombardeios que culminaram com o desfecho triste.
Um resumo da trajetória de Allende e de seu governo democrático-popular você confere CLICANDO AQUI.
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Um 11 de Setembro do bem
Agora, um 11 de Setembro de felicidade: o de 1963.
O Santos ganhava do Boca Juniors, em La Bombonera, por 2 a 1 (Pelé e Coutinho marcaram para o Peixe), e conquistava o bi da Libertadores. Na partida de ida, uma semana antes, tinha feito 3 a 2, no Maracanã.
Fotos do jogo em www.santosfc.com.br.
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Funk, de crime a patrimônio cultural
O funk esteve perto de virar crime no Rio de Janeiro. Mas a mobilização dos funkeiros e artistas de outros gêneros fez com que, no lugar de criminalizar, a Assembleia Legislativa daquele estado deixasse o preconceito de lado e aprovasse, no último dia 1º, uma lei que torna o funk legítima manifestação cultural fluminense.
Acesse o sítio da revista Caros Amigos e acompanhe o desfecho dessa curiosa história: www.carosamigos.com.br.
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