De Santos
O Governo de São Paulo, o governo do xoque de jestão do PSDB, colocou de volta na chocadeira dois fundamentais e inadiáveis projetos para o desenvolvimento de Santos e região: a ponte entre a Ponta da Praia e o Guarujá e o metrô leve (VLT, veículo leve sobre trilhos) entre São Vicente e o Macuco.
A Baixada Santista está chocada.
Chocada com o xoque de jestão, porque foi duramente - não por falta de aviso, ressalve-se - golpeada pela turma desse xoque.
A ponte e o metrô leve fazem parte das promessas dos tucanos desde os tempos de Mário Covas, ou seja, há 16 anos.
Nos recentes tempos de José Serra, a inauguração de uma maquete da ponte e o lançamento do edital de licitação do metrô leve deram a impressão de que, finalmente, as promessas seriam cumpridas.
Na última campanha eleitoral, Geraldo Alckmin conseguiu votos na Baixada assegurando a conclusão das obras.
Qual não foi o choque, porém, quando, passado o pleito, descobriu-se que a turma do xoque excluiu do orçamento 2011 previsão de recursos para o metrô leve.
Na última quinta, dia 3, mais um choque com a turma do xoque: Alckmin anunciou a suspensão de R$ 3,6 bilhões em obras em todo o estado, entre elas a da ponte entre Santos e Guarujá.
Até o jornal A Tribunal, geralmente comedido em críticas aos governos tucanos, desta vez não aliviou.
"Era bom demais para ser verdade. Ponte na gaveta" e "VLT já começa trafegando para trás" são os títulos de duas ótimas matérias que explicitam bem o choque com o xoque. Com o golpe.
A região metropolitana da Baixada Santista tem cerca de 1,5 milhão de habitantes. A mobilidade urbana está entre os mais graves problemas. O sistema de transporte de massa que existia, o trem metropolitano, foi desativado pela turma do xoque de jestão há mais de dez anos, com o compromisso de ser substituído pelo metrô leve. A ponte, por sua vez, eliminaria o gargalo na ligação entre Santos, Guarujá e o Litoral Norte.
Dá-lhe xoque!
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