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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Primeira chamada

De Curitiba

A presidenta Dilma se mostra realmente disposta a investir pesado em educação.

Em seu primeiro pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão, por exemplo, anunciou medidas para ampliar o acesso de jovens a cursos técnicos-profissionalizantes.

Tendo, primeiro, o hoje senador Cristóvam Buarque à frente do ministério e, depois, o competente e engajado Fernando Haddad, o Governo Lula promoveu os maiores investimentos em educação pública da nossa história.

Ampliou de forma recorde a rede de instituições federais de ensino superior e de ensino técnico; com a criação do ProUni e a reformulação do Fies, quase 1 milhão de filhos de trabalhadores tiveram condições de cursar uma faculdade. Também foram recordes os repasses a Estados e Município, para os ensinos fundamental e médio (transporte escolar, material didático, infraestrutura).

Identificar e enaltecer os avanços não significa, porém, ignorar ou se conformar com as mazelas que persistem.

Se o acesso melhorou consideravelmente, a qualidade ainda patina. A presidenta, desde a campanha eleitoral, nunca omitiu isso.

A busca pela qualidade plena passa pela valorização dos educadores.

E a valorização, claro, começa com remuneração digna, com planos de cargos e salários que incentivem o contínuo aperfeiçoamento profissional.

A valorização depende também do reconhecimento da sociedade, sobre a importância do professor para a formação de cidadãos, para a construção de uma nação mais justa, solidária.

Neste início de ano letivo, uma ótima campanha publicitária do Ministério da Educação contribui para consolidar essa valorização.

"Seja um professor" mostra o respeito que o educador tem em países de todos os cantos do mundo, convoca os jovens a olharem e se engajarem na profissão, dá dicas e orientações aos interessados.

Os vídeos estão sendo veiculados na televisão e há um portal específico na internet, o http://sejaumprofessor.mec.gov.br.

É evidente que só o marketing não basta. Se não estiver associado a medidas concretas, reais - e aos poucos elas têm se efetivado -, esvai-se. Mas a campanha, bem elaborada e bem aplicada, mostra-se fundamental.

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