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domingo, 8 de maio de 2016

Por que o título do Peixe faz bem não só aos santistas, como ao futebol

Ricardo Oliveira: mais uma vez decisivo
O Santos Futebol Clube jogou muito pouco na decisão do Paulistão 2016 neste domingo de Dia das Mães, 8 de maio. Mas mereceu a conquista pela campanha ao longo da competição e mesmo pela atuação na derradeira partida.
Afinal, foi mais eficiente, e não à toa: conta com o melhor centroavante em atividade no país, Ricardo Oliveira, autor do golaço que garantiu ao Peixe o 22º troféu de campeão paulista.

O adversário, o Grêmio Osasco Audax, apresentou uma forma ousada, e bonita, de se jogar futebol. Não merecia, porém, ser o vencedor do torneio.

E não, como está claro, pelo que faz dentro das quatro linhas. Não merecia ser campeão pelo que é fora dos gramados.

Se o Audax tivesse faturado, essa história de “clube empresa” bastante bajulada pela midiona passaria a ser definitivamente apresentada como referência. O que seria péssimo para o futebol.

Isso de time ter dono – o Grêmio Osasco Audax pertence a um banqueiro – é o neoliberalismo e sua privataria chegando ao extremo no esporte. Ninguém quer, ninguém merece torcer para uma “empresa” de futebol.

A gente gosta, a gente precisa de ter vínculos com clubes – instituições frutos da reunião, agrupamento de pessoas, com finalidade essencial o desenvolvimento de uma ou mais atividades sociais, e não empreendimentos a funcionar tendo o lucro como razão de existir.

Por @waasantista, postado de Curitiba 
| Fotos: @santosfc 
| Publicado também no Brasil Observer

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