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Mostrando postagens com marcador Petrobrás. Mostrar todas as postagens
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sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Aos movimentos sociais, Dilma garante: se depender dela, projeto de Serra para mudar pré-sal não vinga

Presidenta Dilma Rousseff recebeu lideranças em Brasília
Proposta que tramita no Senado tira da Petrobrás obrigatoriedade de explorar petróleo do pré-sal, transferindo operação a multinacionais. CONTINUE LENDO

terça-feira, 16 de junho de 2015

Olho no Senado: Serra quer cumprir a promessa de entregar o pré-sal aos estrangeiros

WikiLeaks revelou conversa de José Serra com petroleiras norte-americanas

Projeto do senador paulista pelo PSDB, que desobriga a Petrobrás a explorar blocos de extração de petróleo, deve ser votado em plenário nesta terça, dia 16. CONTINUE LENDO

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

sexta-feira, 11 de abril de 2014

A midia tradicional mente descaradamente sobre a Petrobrás

Navio Irmã Dulce: estatal reconstruiu indústria naval brasileira (foto: Petrobrás)
Postado de Curitiba

A Petrobrás foi a empresa brasileira que registrou o maior lucro em 2013: R$ 23,5 bilhões, superando o lucro obtido em 2012, de R$ 21, 1 bilhões (saiba mais aqui).

Só no mês passado, a companhia pública bateu recordes 
  • i) na produção de petróleo no pré-sal; 
  • ii) no processamento de petróleo em suas refinarias; 
  • iii) na entrega de gás natural; e 
  • iv) na produção de fertilizantes (confira os números aqui).

A Liquigás, que pertence à Petrobrás, acaba de alcançar a liderança na distribuição de gás de cozinha.

Estes são os fatos e os dados.

Mas nas capas das revistonas desta semana que está acabando, nas manchetes dos portalões e jornalões e nas reportagens dos jornais da Globo nos últimos dias, o que se vende é a imagem de uma empresa deficitária, em ruínas.

É a “imparcialidade”, a “neutralidade”, a “pluralidade”, a “independência”. Independência, só se for da verdade.

Não à toa a grande imprensa recebeu a alcunha de PIG, Partido de Imprensa Golpista.

Mais do que nunca, nessa cobertura que ignora os fatos e os dados e leva em conta exclusivamente as versões, o comportamento de boa parte da midiona é a de um partido político de oposição.  

Não só de oposição ao atual governo, sim de oposição aos interesses nacionais.

A serviço, por outro lado, do poder. Do poder econômico, do capital internacional.

A serviço do poder dos especuladores, que não se conformam: em tempos anteriores, a Petrobrás primeiro agia para assegurar ganhos aos apostadores da bolsa, nem que para isso sacrificasse a nação repassando automaticamente aumento do barril do petróleo ao preço da gasolina e do diesel.

A campanha de destruição da imagem da Petrobrás, nem que para isso se passe por cima dos fatos, 
  • i) contempla o poder econômico, os interesses privados internacionais; 
  • ii) procura desgastar o governo de Dilma Rousseff para favorecer os candidatos queridinhos do mercado (Aécio Neves e a dupla Eduardo Campos-Marina Silva).
Mais na cara que isso, impossível.
 
Repito aqui a pergunta lançada neste editorial do Jornal do Brasil (este sim, tem feito uma cobertura baseada na realidade factual): “Campanha contra Petrobrás será caminho para, no futuro, justificar privatização?”

Leia também, por Luís Nassif:

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Uma didática defesa do cancelamento do leilão do petróleo

Plataforma P-55 da Petrobrás, em fase final (foto: Petrobrás)
De Curitiba

Como tuitei na terça-feira, dia 24, tia Dilma foi espetacular em seu discurso na abertura da assembleia da Organização das Nações Unidas (ONU).

Agora, se realmente ela estiver disposta e com coragem para defender a soberania da nossa nação - acrescentei na tuitada -, tia Dilma deve por fim a esse entreguismo que são os leilões promovidos pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).

(Herança do governo neoliberal do PSDB-Dem, que Lula conseguiu frear quando da descoberta das reservas do pré-sal, mas que parece retomada a todo vapor)

Neste texto a seguir, uma das lideranças mais lúcidas deste país, João Pedro Stédile (do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra, o MST), é didático na defesa do cancelamento dessa aberração de leilão.

O texto é longo; aqui vai um trechinho dele e o link para íntegra, puxada do Vi o Mundo, do Luiz Carlos Azenha.

Repito: Stédile é bem didático, claro. Vale ter paciência e ler até o fim para compreender o que se passa:

"No dia 21 de outubro, a Agencia Nacional de Petróleo vai leiloar o maior campo de reservas de petróleo brasileiro, encontrado a 180 km do litoral, com sete mil metros de profundidade.

Lá estão depositados comprovadamente de 12 a 14 bilhões de barris de petróleo. Equivalem a todas as reservas do México. Corresponde a tudo que a Petrobras já explorou nos seus 60 anos de existência.

A importância estratégica para o país é tão grande que durante o debate do segundo turno, da campanha de 2010, a candidata Dilma Rousseff disse que o candidato José Serra queria privatizar e fazer um leilão do petróleo, e que isso era inadmissível, pois o pré-sal deveria ser uma riqueza a ser utilizada apenas em favor do povo brasileiro”.

Três anos depois, em mensagem pública em rede de televisão, a presidenta muda o discurso e assume o que Serra queria fazer, leiloar as reservas do pré-sal para iniciativa privada.

(...)

Pela Lei de Partilha, aprovada durante o governo Lula, há um artigo que diz que a União poderá entregar toda a reserva do pré-sal para exploração exclusiva por parte da Petrobras, sem necessidade de leilão. Por que não fazemos isso?

O governo e os colunistas nos jornais têm defendido que a Petrobras está endividada e não tem caixa para investir. O BNDES tem uma política de crédito para tantas empresas privadas, inclusive transnacionais e picaretas em geral, como o Eike Batista. Por que não poderia emprestar para Petrobras?

Por que o Tesouro Nacional – em vez de pagar juros a meia dúzia de especuladores de títulos da divida interna, que levam R$ 200 bilhões por ano – não aplica recursos em investimentos do pré-sal?"

Continue lendo este e outros artigos sobre o assunto clicando aqui.