Navio Irmã Dulce: estatal reconstruiu indústria naval brasileira (foto: Petrobrás) |
A Petrobrás foi a empresa brasileira que registrou o maior lucro em 2013: R$ 23,5 bilhões, superando o lucro obtido em 2012, de R$ 21, 1 bilhões (saiba mais aqui).
Só no mês passado, a companhia pública bateu recordes
- i) na produção de petróleo no pré-sal;
- ii) no processamento de petróleo em suas refinarias;
- iii) na entrega de gás natural; e
- iv) na produção de fertilizantes (confira os números aqui).
A Liquigás, que pertence à Petrobrás, acaba de alcançar a liderança na distribuição de gás de cozinha.
Estes são os fatos e os dados.
Mas nas capas das revistonas desta semana que está acabando, nas manchetes dos portalões e jornalões e nas reportagens dos jornais da Globo nos últimos dias, o que se vende é a imagem de uma empresa deficitária, em ruínas.
É a “imparcialidade”, a “neutralidade”, a “pluralidade”, a “independência”. Independência, só se for da verdade.
Não à toa a grande imprensa recebeu a alcunha de PIG, Partido de Imprensa Golpista.
Mais do que nunca, nessa cobertura que ignora os fatos e os dados e leva em conta exclusivamente as versões, o comportamento de boa parte da midiona é a de um partido político de oposição.
Não só de oposição ao atual governo, sim de oposição aos interesses nacionais.
A serviço, por outro lado, do poder. Do poder econômico, do capital internacional.
A serviço, por outro lado, do poder. Do poder econômico, do capital internacional.
A serviço do poder dos especuladores, que não se conformam: em tempos anteriores, a Petrobrás primeiro agia para assegurar ganhos aos apostadores da bolsa, nem que para isso sacrificasse a nação repassando automaticamente aumento do barril do petróleo ao preço da gasolina e do diesel.
A campanha de destruição da imagem da Petrobrás, nem que para isso se passe por cima dos fatos,
- i) contempla o poder econômico, os interesses privados internacionais;
- ii) procura desgastar o governo de Dilma Rousseff para favorecer os candidatos queridinhos do mercado (Aécio Neves e a dupla Eduardo Campos-Marina Silva).
Mais na cara que isso, impossível.
Repito aqui a pergunta lançada neste editorial do Jornal do Brasil (este sim, tem feito uma cobertura baseada na realidade factual): “Campanha contra Petrobrás será caminho para, no futuro, justificar privatização?”
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