De Curitiba
É lugar-comum a adoração ao Rio de Janeiro, mas a aversão a clichês não pode ser radical a ponto de não se render aos apelos da Baía de Guanabara, do Pão de Açúcar, do Arpoador, da Enseada de Botafogo.
Está certo que nem tudo se resume ao glamour do Leblon retratado na novela das nove, às garotas de Ipanema, ao charme de Copacabana.
Quem vive na Maré, na Penha, em Bonsucesso, em Bangu sabe o quão difícil é chacoalhar em trens lotados, conviver com a insegurança, não sentir sequer a brisa do mar.
Então, neste 1º de março, aniversário de 445 anos de fundação da capital fluminense, os parabéns à sua gente, às suas obras - os Arcos da Lapa, as escolas de samba, os Cieps, a Cinelândia, as ruas de Santa Teresa.
Foto: divulgação da Prefeitura do Rio de Janeiro
ResponderExcluirParabéns a terra dos grandes escritores... Machado de Assis, Euclides da Cunha, Lima Barreto... humm... terra de pura inspiração para grandes obras.
ResponderExcluirPoema em homenagem a um pedacinho do Rio:
Copabacana
Cairo Trindade
depois q descobri copacabana
esqueci a sonhada ida à grécia
o pôr de sol do sul na primavera
e o meu encanto por viver cigano
depois q conheci copacabana
desisti de ir morar em bagdah
em paris ou qualquer outro lugar
mesmo que + nirvana ou + sacana
depois q mergulhei em suas águas
e me afoguei em sua noite insana
jamais voltei a ser o mesmo cairo
se me perdi nesta babel bacana
quero morrer aqui, em frente à praia
e ir surfar no céu de copacabana
Eli Antonelli
eliantonellijornalismo@gmail.com
O Rio é simplesmente maravilhoso. Como porta de entrada o Brasil não poderia pedir um cartão postal melhor.
ResponderExcluirOlá, Wagner, uma amiga minha que estuda na Positivo, indicou seu blog, gostei muito. Sou apaixonada pelo Rio de Janeiro, também. Apesar dos problemas a cidade será sempre linda.
ResponderExcluirabraços
Cleusa
cleu_ms@yahoo.com.br
Parabéns à Cidade Maravilhosa, com a Copacabana nas poesia de vinicius:
ResponderExcluirCopacabana
Esta é Copacabana, ampla laguna
Curva e horizonte, arco de amor vibrando
Suas flechas de luz contra o infinito.
Aqui meus olhos desnudaram estrelas
Aqui meus braços discursaram à lua
Desabrochavam feras dos meus passos
Nas florestas de dor que percorriam.
Copacabana, praia de memórias!
Quantos êxtases, quantas madrugadas
Em teu colo marítimo!
[...]
Um dia vou conhecer...