Da Casa Rosada, orientações que se opõem ao neoliberalismo (foto: WAA)
De Curitiba
Os dez anos do pentacampeonato de futebol conquistado pelo Brasil, comemorado dias atrás, fez-me lembrar da primeira vez que estive na Argentina.
Porque foi justamente há dez anos que pisei o solo do país vizinho - tanto que assisti à final da Copa do Mundo de 2002 na fronteira, em Uruguaiana, Rio Grande do Sul, já no caminho de volta para Curitiba.
Àquela época a Argentina sofria com uma dramática crise econômica e social, resultado de anos seguindo a cartilha do Consenso de Washington, radicalizando nas práticas pregadas pelo neoliberalismo.O cenário com o qual me deparei lá relatei em matéria produzida para a Gazeta do Povo (só tenho a versão impressa; na internet não encontrei o material).
A sensação era de que os argentinos estavam num poço sem fundo; num beco sem saída; num túnel sem luz no fim.
De lá para cá retornei algumas vezes - a última, há pouco mais de dois anos.
A Argentina sacodiu, levantou a poeira e está dando a volta por cima.
Contra o neoliberalismo, o financeirismo e a privataria, o antídoto escolhido: o desenvolvimentismo, o estímulo à produção, a forte presença do Estado.
Em vez da submissão às não mais tão potências do Hemisfério Norte, a busca pela integração sul-americana.
Adelante, hermanos!
é isso aí, aos poucos o povo argentino vai se reerguendo, eu boto muita fé nessa terra e nesse povo, porque eles têm potencial suficiente para voltar aos bons tempos de outrora. Minha última vez por lá foi há cinco anos, espero voltar logo!
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