Por-do-Sol em Santos: potencial pesqueiro sub-aproveitado (foto: WAA) |
De Curitiba
Nesta ótima reportagem do Estadão, sobre o mercado de pescados, indicada pelo colega Jorge Mariano, um dado inadmissível.
Segundo a matéria, a produção de pesca marítima no Estado de São Paulo reduziu-se praticamente 80% em 20 anos – entre a década de 80 e a década passada.
Nos anos 80, São Paulo extraía em torno de 100 mil toneladas/ano de pescado. Até o final da primeira década deste século, a produção fica entre 20 e 30 mil, de acordo com a reportagem.
Inadmissível, porque São Paulo tem mais de 600 quilômetros de costa – é o sexto Estado da federação em extensão de faixa litorânea. Está evidente, portanto, o potencial desperdiçado.
Fontes ouvidas pela reportagem destacam que a atividade pesqueira paulista perdeu espaço para o Rio de Janeiro e Santa Catarina, principalmente.
“O governo catarinense fez um grande investimento no setor pesqueiro. Em Itajaí, a infraestrutura facilita o desembarque da pesca. Além disso o pescador é bem visto na região: é uma profissão digna”, disse ao Estadão o coordenador do Comitê da Cadeia Produtiva da Pesca e da Aquicultura da Fiesp, Roberto Imai.
Segundo a matéria, a produção de pesca marítima no Estado de São Paulo reduziu-se praticamente 80% em 20 anos – entre a década de 80 e a década passada.
Nos anos 80, São Paulo extraía em torno de 100 mil toneladas/ano de pescado. Até o final da primeira década deste século, a produção fica entre 20 e 30 mil, de acordo com a reportagem.
Inadmissível, porque São Paulo tem mais de 600 quilômetros de costa – é o sexto Estado da federação em extensão de faixa litorânea. Está evidente, portanto, o potencial desperdiçado.
Fontes ouvidas pela reportagem destacam que a atividade pesqueira paulista perdeu espaço para o Rio de Janeiro e Santa Catarina, principalmente.
“O governo catarinense fez um grande investimento no setor pesqueiro. Em Itajaí, a infraestrutura facilita o desembarque da pesca. Além disso o pescador é bem visto na região: é uma profissão digna”, disse ao Estadão o coordenador do Comitê da Cadeia Produtiva da Pesca e da Aquicultura da Fiesp, Roberto Imai.
Continua a matéria: “Já no Rio de Janeiro, embora também haja problemas de estrutura, a presença de uma forte indústria enlatadora e a isenção de ICMS é o que explica a maior força pesqueira, segundo Roberto”.
São Paulo, ao contrário, parou no tempo em infraestrutura e viu diminuir seu número de embarcações. Exemplo desse cenário é o Terminal Público Pesqueiro de Santos, na Ponta da Praia.
Faltam, está claro, políticas locais de fomento à atividade, inclusive que estimulem o ingresso dos mais jovens.
A pesca, sabemos, é grande geradora de empregos e renda – fundamental, portanto, para o crescimento econômico e desenvolvimento social.
Santistas, e paulistas em geral, estão deixando de aproveitar, do mar, uma baita oportunidade.
São Paulo, ao contrário, parou no tempo em infraestrutura e viu diminuir seu número de embarcações. Exemplo desse cenário é o Terminal Público Pesqueiro de Santos, na Ponta da Praia.
Faltam, está claro, políticas locais de fomento à atividade, inclusive que estimulem o ingresso dos mais jovens.
A pesca, sabemos, é grande geradora de empregos e renda – fundamental, portanto, para o crescimento econômico e desenvolvimento social.
Santistas, e paulistas em geral, estão deixando de aproveitar, do mar, uma baita oportunidade.
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