Em nove partidas no Urbano Caldeira este ano, 30 gols (foto: SFC) |
Postado de Curitiba
Fiquei sabendo que choveu muito no início desta noite em Santos.
Vi, pela televisão, que na Vila Belmiro choveu.
Choveram gols.
Como tem chovido nesta temporada.
Outra goleada do Peixe, desta vez 4 a 0 sobre a Ponte Preta, em jogo decisivo, quartas-de-final do Paulistão.
Surpreende nessa equipe do Santos a marcação incessante na saída de bola do adversário.
Impressiona a transição rápida da defesa para o ataque. Os contra-ataques são velozes e fulminantes, mesmo quando o time já está com dois, três gols de vantagem.
Satisfaz o jogo em equipe; o conjunto se sobrepondo às individualidades. Tanto assim que três dividem a artilharia, com sete gols cada: Cícero, Geuvânio e Gabriel Barbosa. Leandro Damião tem aberto mão de buscar as redes para servir os companheiros - a assistência de bicicleta que fez no jogo de hoje foi magistral (confira aqui).
E reconheça-se o mérito do técnico Oswaldo de Oliveira. Não poda o DNA ofensivo alvinegro, tampouco inventa moda. Deixa cada um jogar dentro da sua característica, em prol do coletivo.
A gente sabe que o futebol às vezes é ingrato. Nem sempre que está dando a bola, ganha. Mas agora, ao menos no Campeonato Paulista, agora quem dá a bola é o Santos. Em busca de mais um título. Oxalá o venha, para coroar a fase.
Nenhum comentário:
Postar um comentário