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sexta-feira, 14 de março de 2014

Com a nova Williams, a volta (mais rápida) por cima

O carro promete. Vamos ver se os piltotos correspondem (foto: Williams)
De Curitiba
 
Pela primeira vez depois de 20 anos, quando levou Ayrton Senna para a equipe, a Williams não começava uma temporada de Fórmula 1 como favorita inconteste.

Pois será desta vez. 

A temporada 2014 - que começa neste final de semana com a prova da Austrália - tem, na avaliação de pilotos, jornalistas e outros analistas da modalidade, a escuderia britânica como a grande estrela.

Os testes de pré-temporada sinalizam: a equipe foi a que melhor aproveitou e se adaptou às novas regras.

Começa o ano com o melhor carro.

Pena o time de pilotos não ser dos mais empolgantes. Sou decepcionado com o brasileiro Felipe Massa e não sinto firmeza no finlandês Valtteri Bottas.

Esta era a temporada para a Williams ter mantido o venezuelano Pastor Maldonado. Ele poderia fazer uma dobradinha com Massa ou, melhor ainda, a dupla poderia ser a mesma de 2012 – Maldonado e o brasileiro Bruno Senna.

Apesar disso, por aqui a torcida pela mais brasileira das escuderias será forte.

Mais brasileira porque, além de Felipe Massa, a Williams terá o combustível da Petrobrás e o Banco do Brasil como um dos patrocinadores. 

Essa relação Williams-Brasil não é de agora.

Antes de Senna, em 1994, Nélson Piquet correu pela equipe, nos anos 80 (por ela, inclusive, conquistou o terceiro título, em 1987). A Petrobrás também já tinha fornecido combustível anteriormente, entre 1998 e 2008.

De 2008 até o ano passado, mais que brasileira, a William se tornou de nuestra América, com a parceria firmada com a Petróleos de Venezuela S/A (PDVSA) e a contratação de Pastor Maldonado. Em 2012, como já dito, Maldonado e Bruno Senna fizeram a dobradinha latino-americana da Fórmula 1.

Depois da fraquíssima temporada em 2013 - talvez a pior de sua história -, a volta mais rápida, por cima, será dada.

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