De Curitiba
Das mais progressistas políticas do Governo Lula está a de relações exteriores, que tem no conterrâneo Celso Almorim seu timoneiro.
Em especial na aproximação com nossos vizinhos de continente.
Nesta quinta, dia 16, e sexta, dia 17, em Foz do Iguaçu, Lula participa de sua última Cúpula do Mercosul.
Coincidentemente, passa adiante a presidência (rotativa) do bloco também, para o colega do Paraguai, Fernando Lugo (que, felizmente, parece estar com a saúde re-estabelecida).
Lula deixa a presidência da República e a atuação na Cúpula todavia os brasileiros e latino-americanos nacionalistas podem ficar sossegados que o processo de integração regional não será interrompido pela presidenta Dilma.
Pelo contrário.
Dilma deve dar continuidade, e mais intensamente, à relação solidária, de irmãos, com as nações de nuestra América.
Estava nesse ponto uma das principais diferenças entre a candidatura da petista e a do tucano José Serra.
(Como é que Plínio de Arruda Sampaio, Marina Silva, não enxergavam isso?)
Serra era o candidato da Alca - subserviência à América do Norte, paulada na América do Sul.
Dilma era - é, será - a sequência da ação do Lula. Unir o Sul para lidar de igual para igual com o Norte.
A nossa elite conservadora - que conhece as lojas de Miami e as esquinas de Nova Iorque mas não exerga o que se passa além Higienópolis ou Barra - tem "horror!" a essa amizade com ameríndios.
Então se você ficar só nas globos, vejas, folhas e assemelhados capaz de só se deparar com desdém ou forçação de intrigas entre nós e os vizinhos.
("Eu sou da América do Sul/ eu sei, vocês não vão saber...")
Aqui ao lado, tem uma lista de sugestões pra você se inteirar do tema por outros olhares.
Foto: Arnaldo Alves (www.aen.pr.gov.br)
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