Sonhado retorno da Transbrasil poderia trazer mais concorrência
De Curitiba
Mesmo os mais liberais, neos ou velhos, devem concordar que será um absurdo se o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) corroborar a compra da Webjet pela Gol.
Se ela for efetivada, duas companhias – a Gol, que já é dona da Varig, e a Tam, que detém também a Pantanal – terão, sozinhas, mais de 80% do mercado de transporte aéreo de passageiros.
Praticamente um duopólio, nocivo a um setor importante para o restante da economia.
Agora, a julgar pelo histórico de privilégios do Grupo Constantino, do qual faz parte a Gol, a tendência é o Cade não se opor ao negócio.
A Gol surgiu – e cresceu – no vácuo da Transbrasil.
Enquanto da histórica companhia, em seus últimos tempos, exigia-se com rigor o cumprimento de obrigações, a Gol, dez anos atrás, ia conseguindo sem muitas dificuldades o direito de explorar rotas, de ocupar espaços em aeroportos...
Desde que recentes decisões judiciais consideraram que a alegada dívida que culminou com a falência da Transbrasil – supostos débitos de 22,5 milhões dolares à General Eletric – era inexistente e que, além disso, a empresa aérea teria direito a uma indenização de 190 milhões de dólares, reacendeu-se a esperança de renascimento da tradicional companhia.
Seria uma boa.
Primeiro, pelo ressurgimento de um patrimônio imaterial, a marca Transbrasil.
Se ela for efetivada, duas companhias – a Gol, que já é dona da Varig, e a Tam, que detém também a Pantanal – terão, sozinhas, mais de 80% do mercado de transporte aéreo de passageiros.
Praticamente um duopólio, nocivo a um setor importante para o restante da economia.
Agora, a julgar pelo histórico de privilégios do Grupo Constantino, do qual faz parte a Gol, a tendência é o Cade não se opor ao negócio.
A Gol surgiu – e cresceu – no vácuo da Transbrasil.
Enquanto da histórica companhia, em seus últimos tempos, exigia-se com rigor o cumprimento de obrigações, a Gol, dez anos atrás, ia conseguindo sem muitas dificuldades o direito de explorar rotas, de ocupar espaços em aeroportos...
Desde que recentes decisões judiciais consideraram que a alegada dívida que culminou com a falência da Transbrasil – supostos débitos de 22,5 milhões dolares à General Eletric – era inexistente e que, além disso, a empresa aérea teria direito a uma indenização de 190 milhões de dólares, reacendeu-se a esperança de renascimento da tradicional companhia.
Seria uma boa.
Primeiro, pelo ressurgimento de um patrimônio imaterial, a marca Transbrasil.
Segundo, e principalmente, porque diluíria o mercado.
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