A presidenta anuncia medidas de estímulo à economia (foto: Agência Brasil)
De Curitiba
Ainda bem que elegemos a Dilma.
Porque, sob o seu comando, o Brasil tem enfrentado a crise econômica global como deve enfrentar.
Colocando os bancos públicos para oferecer crédito, cobrando o mesmo dos privados, reduzindo juros, re-estabelecendo um câmbio que resgate a competitividade do produto brasileiro no comércio exterior e, conforme anunciado pela própria presidenta nesta quarta, pondo o governo pra investir - comprando ônibus escolares, máquinas para a construção civil e ambulâncias, acelerando as obras de infraestrutura das quais o País carece.
Sim, porque se fosse com o Serra, estaríamos a seguir o receituário da "austeridade fiscal" e do arracho adotado pela União Européia - e, diga-se de passagem, sob os auspícios da mídia comercial. É assim nos governos tucanos estaduais e seu xoque de jestão, foi assim nos oitos anos de governo FHC.
Claro que temos algumas restrições e não nos abstemos de expô-las - um exemplo em evidência é a forma com que o governo Dilma vem tratando a greve nas universidades federais, semelhante ao modelo demotucano de lidar com questões desse tipo.
Mas os passos à frente são mais e mais largos que os retrocessos.
Reconhecer - e enaltecer - as qualidades também é criticar e combater. A crítica pela crítica, banal e rasa, é um chapabranquismo do establishment, travestido de isenção.
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