De Curitiba
O ótimo Profissão Repórter desta semana retratou um pouco da realidade dos moradores do Dique da Vila Gilda, em Santos, apontada pelo programa como a maior favela de palafitas do Brasil.
Se realmente é a maior, ou extensão ou em número de habitantes, não sei.
Mas, para uma cidade que é sede do maior porto da América Latina, será centro das operações do pré-sal, assiste ao erguimento desenfreado de imóveis residenciais e corporativos de alto luxo, vizinha a um dos polos petroquímicos mais importantes do país (o de Cubatão) e estância balneária, histórica e turística, é vergonhoso abrigar trabalhadores, jovens, crianças e idosos, em condições indignas, como as do Dique Vila Gilda.
Tudo bem que está em curso, conforme ressalvou a reportagem, uma série de investimentos em moradia e saneamento que prometem transformar a favela num bairro da verdade.
No entanto, o problema já era para estar resolvido faz tempo, se o combate à exclusão social fosse prioridade da nossa sociedade - sobretudo daqueles que têm a responsabilidade de governá-la.
Lembremos, santistas, que nos anos 90 o então prefeito David Capistrano Filho iniciou o processo de remanejamento dos moradores das palafitas para casas populares. Começou a investir na urbanização do local, em infraestrutura.
E isso sem os recursos que o governo federal coloca à disposição hoje; apenas com o orçamento municipal que, proporcionalmente, era bem menor que o atual.
Mas por três gestões seguintes – duas do Beto Mansur e outra do Papa – a semente que Capistrano lançou não foi regada. Só nesta última etapa de seu duplo mandato, Papa resgatou o projeto original, com o “Santos Novos Tempos” - mencionado, indiretamente, pelo Profissão Repórter.
Apesar da lentidão, o programa parece que segue. A continuidade dele, e de forma acelerada, deve ser compromisso público; compromisso esse expresso clara e objetivamente pelos postulantes ao Palácio José Bonifácio nas eleições de outubro.
Cobremos isso deles.
O progresso de uma cidade não se mede pela altura de seus arranha-céus, nem pela quantidade de grifes que nela se instalam.
Mais sobre o Dique Vila Gilda:
Se realmente é a maior, ou extensão ou em número de habitantes, não sei.
Mas, para uma cidade que é sede do maior porto da América Latina, será centro das operações do pré-sal, assiste ao erguimento desenfreado de imóveis residenciais e corporativos de alto luxo, vizinha a um dos polos petroquímicos mais importantes do país (o de Cubatão) e estância balneária, histórica e turística, é vergonhoso abrigar trabalhadores, jovens, crianças e idosos, em condições indignas, como as do Dique Vila Gilda.
Tudo bem que está em curso, conforme ressalvou a reportagem, uma série de investimentos em moradia e saneamento que prometem transformar a favela num bairro da verdade.
No entanto, o problema já era para estar resolvido faz tempo, se o combate à exclusão social fosse prioridade da nossa sociedade - sobretudo daqueles que têm a responsabilidade de governá-la.
Lembremos, santistas, que nos anos 90 o então prefeito David Capistrano Filho iniciou o processo de remanejamento dos moradores das palafitas para casas populares. Começou a investir na urbanização do local, em infraestrutura.
E isso sem os recursos que o governo federal coloca à disposição hoje; apenas com o orçamento municipal que, proporcionalmente, era bem menor que o atual.
Mas por três gestões seguintes – duas do Beto Mansur e outra do Papa – a semente que Capistrano lançou não foi regada. Só nesta última etapa de seu duplo mandato, Papa resgatou o projeto original, com o “Santos Novos Tempos” - mencionado, indiretamente, pelo Profissão Repórter.
Apesar da lentidão, o programa parece que segue. A continuidade dele, e de forma acelerada, deve ser compromisso público; compromisso esse expresso clara e objetivamente pelos postulantes ao Palácio José Bonifácio nas eleições de outubro.
Cobremos isso deles.
O progresso de uma cidade não se mede pela altura de seus arranha-céus, nem pela quantidade de grifes que nela se instalam.
Mais sobre o Dique Vila Gilda:
- Um pouco da história do lugar: http://www.unisanta.br/revistavirtual/materias.asp?cd=348
- “Arte no Dique”, promovendo cultura: www.artenodique.org.br
- “EcoFaxina”, recuperando os manguezais: www.institutoecofaxina.org.br
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