O presidente paraguaio optou por não impor resistência (foto: www.telesurtv.net)
De Curitiba
Pra quem tem orgulho de ser latino-americano, defende a democracia e governos progressistas, populares, a semana termina tragicamente.
O vergonhoso golpe de Estado imposto pela oligarquia local sob o respaldo dos interesses norte-americanos é um golpe não só ao Paraguai. É um golpe na possibilidade de a América Latina ter a liberdade de optar por um caminho mais à esquerda - às vezes mais, às vezes menos, mas minimamente comprometido com a soberania de seus povos.
Colonizada, fatia da nossa dita grande mídia comercial se utiliza de eufemismos para informar os brasileiros sobre o que se passa no Paraguai (se fosse com o presidente da Colômbia, do Chile ou México, certamente os eufemismos teriam sido dispensados). Depois dizem que chamar esse grupo de PIG - Partido da Imprensa Golpista - é coisa de chapa-branca, de petista aloprado, de esquerdista esquizofrênico adepto de teorias da conspiração... Se não se tratasse de função tão importante, a de levar informação, seria patético o comportamento de certos veículos de comunicação.
Mas mesmo neles, ainda bem, há lucidez, e é do Jornal do Brasil, mais especificamente do jornalista Mauro Santayana, o artigo que aqui se indica pra quem quer compreender o que envolve o "impeachment" sofrido pelo presidente Fernando Lugo.
No menu ao lado tem um cardápio de fontes para se informar também.
Wagner, o Augusto Nunes na Veja on line comentou o impichamento com absurda naturalidade... os jornalistas de programa esportivo da Bandeirantes foram mais sensato do que os que cobrem política, questionando como num conflito desses (com mortes por enfrentamento armado), se delibera um culpado e se pune o suposto em 48 horas? Põe a cobertura esportiva na política!
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