Jornada de Luta das Mulheres Campesinas, em março (foto: MST) |
De Curitiba
Se existe um povo demonizado na grande mídia é o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra, o nosso MST.
Nem vou me dar o trabalho de enumerar exemplos; a perseguição é tão evidente, escancarada, que não carece de demonstração. Aliás, a midiona própria se assume opositora do movimento.
Agora esta notícia, sim, faço questão de replicar aqui porque esta você não vai ver nos telejornais do horário nobre nem do horário pebleu, tampouco nos jornalões e revistonas que se autointitulam "indispensáveis" ou que "não dá pra não ler".
A notícia é a seguinte: na última sexta-feira, o MST recebeu na Espanha a edição 2013 do Prêmio Guernica pela Paz e Reconciliação.
Repare bem: uma organização brasileira, popular, sendo reconhecida internacionalmente por defender um direito sagrado, qual seja o da terra para plantar e alimentar, não para especular.
E na nossa neutra e imparcial mídia... Nem um piu. Se fosse qualquer ong capitalista a receber um papel que fosse, aí seria diferente.
A justificativa dos jurados do prêmio, pela escolha do MST:
- "[O movimento é uma] organização que luta pela paz e pela Reforma Agrária no Brasil. Está há 30 anos resistindo, de forma não violenta, e já conquistou mais de 1.500 assentamentos legalizados, que reúnem 350 mil famílias em um total de 5 milhões de hectares".
A matéria completa você lê acessando aqui.
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