Centro Cívico, noite do último domingo: trégua invernal, que nada (foto: WAA) |
De Curitiba
Tão logo este tempo passe volto a atualizar este blog com mais frequência.
É que nestas semanas polares, letras, palavras e frases ficaram congeladas. Só as necessidades e obrigações básicas mereceram maiores esforços.
Sábias são as espécies animais que hibernam no inverno. Aos humanos além-trópicos bem que essa dádiva poderia ser concedida.
Pior é que a noite de domingo até anunciava uma trégua definitiva, com uma temperatura noturna amena como há muito não se sentia. Era esperar a segunda-feira amanhecer para ver os ipês anunciarem o cessar fogo.
Mas que nada.
Minha capacidade de raciocínio é curta para conceber as vantagens do frio. Todavia não reclamemos, que há um teto e relativo conforto no abrigo.
Dramática mesmo está a situação das famílias da Grande Porto Alegre, que além das temperaturas geladas estão a enfrentar os alagamentos causados por temporal recente.
E inalcançável, inconcebível mesmo é o reacionarismo dessa gente letrada e estudada que está a ofender os irmãos cubanos. Profissionais que estão a desembarcar aqui para fazer o serviço que aqueles - os letrados, estudados, bem nutridos e abrigados, bem vestidos de jaleco branco - rejeitam fazer.
Tá na hora de o verão voltar.
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