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sábado, 5 de outubro de 2013

Final de semana marca um ano do último triunfo eleitoral de Chávez

Chávez, no canto, fala à multidão, no encerramento da campanha de 2012 (foto: AVN)
De Curitiba

Os meus seguidos e seguidores da Venezuela no twitter relatam que este final de semana é de muita lembrança e saudade no país.

Há um ano, encerrava-se o processo eleitoral que daria mais uma vitória para Hugo Chávez.

E não era apenas um mero processo eleitoral, embora ir às urnas tenha se transformado em rotina com a Revolução Bolivariana.

O processo eleitoral de 2012 foi de resposta popular incisiva contra a direita venezuelana, patrocinada pelos Estados Unidos e amplamente repercutida no Brasil pelos veículos de comunicação tradicionais e seus analistas.

Primeiro, porque, quando se descobriu o câncer em Chávez em junho de 2011, se decretava, na mídia conservadora, que Hugo Chávez não sobreviveria até o processo eleitoral.

Sobreviveu.

Depois, a direita e a mesma mídia alardeavam que Chávez não teria condições de saúde para mergulhar fundo na campanha.

Mergulhou.

O 4 de outubro de 2012, recordado nesta sexta, entrou para a história como o dia em que um comício político mais reuniu gente em torno de um candidato.

Milhões, incontáveis, milhões de pessoas enfrentaram a chuva, banharam de vermelho pelo menos sete grande avenidas da capital, Caracas, para ouvir as palavras do comandante no encerramento daquela campanha.

(Clique aqui e confira fotos; e aqui, sensacional vídeo)

Observava-se, na mesma mídia conservadora, que daquela vez a oposição de direita tinha encontrado seu rumo com um candidato que representava o “novo”.

A “novidade” era Henrique Capriles, um dos protagonistas do golpe fracassado que tentou derrubar Chávez em 2002.

Ponderava-se, ainda na mídia conservadora, que mesmo não sendo tão “novo” assim, Capriles tinha mudado seu discurso, garantindo manter as conquistas da Revolução Bolivariana (que essa mesma mídia e a direita sempre omitiram), e que por isso podia ser considerado favorito a levar o pleito.

Perdeu.

O voto na Venezuela é facultativo e 7,4 milhões de eleitores (quase 55% dos que foram às urnas) escolheram Chávez – praticamente dez pontos percentuais de diferença em relação ao opositor.

A eleição foi em 7 de outubro de 2012. Há um ano, a Venezuela mais uma vez depositava em Chávez a confiança para seguir transformando.

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