Botava mais fé na Marina do Lula do que na do "Dudu" |
De Curitiba
Por estes dias me andam a perguntar “o que acho” da Marina Silva.
Tem uma biografia exemplar, digna de consideração, respeito, admiração.
Mas está se perdendo, e rasurando sua biografia.
Desde pelo menos 2010, mudou-se para o campo da neodireita.
Tem pose e forma novas, porém o recheio é velho.
Tem uma biografia exemplar, digna de consideração, respeito, admiração.
Mas está se perdendo, e rasurando sua biografia.
Desde pelo menos 2010, mudou-se para o campo da neodireita.
Tem pose e forma novas, porém o recheio é velho.
Deixou de combater o capital financeiro, o grande sanguessuga dos nossos recursos. Mais que isso, aliou-se-lhe. Não assume (o que é pior); esquiva-se com blá-blá-blá.
Não fala uma palavra, não escreve uma linha defendendo a reforma agrária, como antes. Sai pela tangente com essa de “produção e manejo sustentável”. Mais blá-blá-blá.
Não fala uma palavra, não escreve uma linha defendendo a reforma agrária, como antes. Sai pela tangente com essa de “produção e manejo sustentável”. Mais blá-blá-blá.
Democratização da mídia, taxação das grandes fortunas, fortalecimento do Estado, essas bandeiras da esquerda do passado de Marina também foram pro baú e substituídas por estandartes tucanados neolacerdinhas, como diria o Juremir Machado.
Enfim, um blá-blá-blá nem de esquerda, nem direita, nem de centro - e vice-versa, muito pelo contrário - o qual, óbvio, não me convence.
Enfim, um blá-blá-blá nem de esquerda, nem direita, nem de centro - e vice-versa, muito pelo contrário - o qual, óbvio, não me convence.
No "socialista neoliberal" Eduardo Campos, encontrou o par ideal.
Uma pena.
Seria muito bom se pudéssemos contar com Marina Silva, da biografia exemplar, como uma alternativa mais à esquerda.
Neste texto, de 2010, falo da decepção que começava a surgir à época, com a "neutralidade" da então candidata do PV.
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