Condutores são obrigados a também cobrar passagem (foto: Prefeitura de Santos) |
De Curitiba
Um projeto de lei que tramita no Senado merece ampla repercussão porque atinge milhares de brasileiros que todos os dias dependem de ônibus para ir e voltar para casa, do trabalho, do estudo ou do lazer.
O projeto reduz para 36 horas semanais a carga horária semanal de trabalho dos motoristas de transporte coletivo.
Nada mais justo.
A gente que usa o transporte público diariamente vê o quão desgastante e arriscado é conduzir ônibus no caótico trânsito das médias e grandes cidades.
E, não bastasse a responsa de carregar centenas de pessoas em cada viagem, em veículos nem sempre nas condições ideais, ultimamente o motorista tem que cobrar passagem, se preocupar com troco, largar a boleia para operar equipamentos que embarcam cadeirantes e dar satisfações a passageiros insatisfeitos com a demora no ponto.
A redução da jornada é qualidade de trabalho e vida para os profissionais, e melhora da qualidade e da segurança do serviço prestado à população.
O projeto só não interessa mesmo às viações e sua sanha por lucro.
Aliás, o poder econômico já demonstra agir contra. O projeto estava previsto para ser discutido na Comissão de Assuntos Sociais do Senado em 25 de setembro mas, de última hora, foi retirado de pauta – a pedido do senador Clésio Andrade (PMDB-MG), dono de viação em seu estado.
Agora, o projeto terá de passar, primeiro, por outras duas comissões (infraestrutura e assuntos econômicos). Ou seja, sua tramitação tende a demorar.
O autor do projeto de lei é o senador Alfredo Nascimento (PR-AM). O número do projeto é 266/2013. Para saber mais, clique aqui e aqui.
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