Grupo se reúne há 25 anos e já foi tema de documentário (foto: Dose de Inspiração) |
De Santos
Ontem à noite estivemos na tradicional Roda de Samba do Ouro Verde, no Marapé.
Espetacular!
O salão do clube estava lotado; na frente, na rua, dezenas acompanhavam de fora o samba entoado lá dentro.
Gente de tudo quanto é idade. De gente da casa, do bairro, a forasteiros, visitantes de primeira vez. Dos típicos sambistas de chapéu panamá e sandália àqueles de camisa polo ou camiseta de time de futebol.
No repertório, clássicos, canções das velhas guardas, paulistas e cariocas.
A roda ocorre todo sábado, começa no início da noite e se encerra às 22
horas (acaba cedo porque a turma respeita a lei do silêncio). A de ontem foi, portanto, a derradeira de 2013. Mas, ano que vem - daqui a uma semana - tem mais, anunciaram os integrantes do grupo.
O Marapé está entre os poucos de Santos a se manter como bairro essencialmente residencial, e a resistir à verticalização desenfreada dos últimos anos. Os chalés que restaram, as casas baixas, os sobrados e os predinhos de três, quatro andares no máximo, mais a roda do Ouro Verde, mantêm, de forma saudavelmente nostálgica, esse pedaço da cidade com um pé no passado.
A Roda de Samba do Ouro Verde, que existe há mais de 25 anos, foi tema de documentário lançado neste ano. Informações e um teaser do filme você confere clicando aqui.
E aqui você assiste a uma matéria da TV Record sobre a história do grupo.
No mais, só mesmo indo lá ao Ouro Verde para saber, sentir.
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