Algumas até dá para usar, mas com moderação |
De Curitiba
Sei que, mesmo faltando 12 dias para o fim de 2013, minha cota de ranzinzice do ano está estourada.
Não de agora, sei também.
Mas é que o febeapá, este também não tem limites.
Já há tempos me seguro pra não expressar aqui a ojeriza com alguns termos, cada vez mais escritos e pronunciados, que - argh! - dão asco.
Alguns, de tão estabelecidos, larguei mão de contestar.
Há outros que também são jogo perdido lutar, no entanto, reclamar contra é preciso.
Deixemos de enrolação.
Uma dessas modas é o tal do "job". Ninguém mais tem trabalho pra fazer, relatório pra escrever, encomenda pra providenciar, incumbência, tarefa pra cumprir. Tem "job".
Toc, toc, toc na madeira.
Outra é o tal do "descontinuado". O produto não mais se acaba, não mais deixa de ser fabricado. Torna-se "descontinuado". O projeto não é cancelado ou extinto, o nome de determinada coisa não é mais deixado de lado. É "descontinuado".
Tucanagem à máxima potência.
Pra terminar, o "revitalizar". Do pote de xampu à placa que anuncia obra pública, está lá o termo: "revitaliza" o cabelo, "revitalização do Centro Histórico". No Aeroporto do Galeão, até a boa e velha, tradicional manutenção, conserto ou reparo de equipamentos está anunciada assim, como "revitalização".
Não prego a descontinuidade dessas palavras, não. São perfeitamente aplicáveis em alguns casos. Faz-se necessário, todavia, revitalizar seu uso. É um job, mas é possível fazê-lo.
Pior que isso, só o siglismo, tema abordado aqui.
Sou do seu time Wagner! ;)
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