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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Festa no Rio, luto em Santos

Samba da Vila Isabel cativou o sambódromo (foto: Ascom /Riotur)
De Santos

Cheguei do Rio de Janeiro há pouco e encontrei Santos triste com a fatalidade ocorrida na madrugada desta terça-feira de Carnaval, a que fecharia a série de três noites de desfiles das escolas de samba da cidade.

As apresentações das escolas - depois da Sangue Jovem, desfilariam Unidos dos Morros, X-9 e União Imperial - bem como os blocos e as matinêns nas tendas da orla da praia foram cancelados. Mas, como disse o presidente da Liga das Escolas de Samba de Santos, Heldir Lopes Penha, o fim antecipado do Carnaval 2013 "é o que menos importa agora". O momento é de solidariedade com as famílias das vítimas. "É muita tristeza", declarou ao jornal A Tribuna.

Estive na Passarela Dráusio da Cruz na noite de sábado para a domingo, quando desfilaram cinco das dez escolas do grupo especial. O sambódromo foi remodelado e suas instalações em boa parte agora são fixas, permanentes. O espaço está mais amplo e com boa infraestrutura.

A área da dispersão, onde ocorreu o problema com o carro alegórico da Sangue Jovem, essa ao que consta não passou por intervenção. Mas os desfiles ocorrem ali há sete carnavais consecutivos e não se tem notícia de nenhum episódio que haja colocado em risco a vida dos foliões. O acidente com a Sangue Jovem, ao que tudo indica, parece ter sido mesmo uma fatalidade.

Sobre a passagem no Rio, fui à Passarela Darcy Ribeiro cobrir a segunda noite dos desfiles. As primeiras impressões andei enviando via twitter, de lá mesmo. Mais, na matéria que sairá no The Brazilian Post

A expectativa, desde já, é de título para a Vila Isabel. A escola de Noel e Martinho veio, pelo segundo ano consecutivo junto com a Portela, com o melhor samba-de-enredo. A apresentação da Portela não vi, mas a da Vila Isabel, foi de campeã.

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