De Curitiba
É recorrente o pessoal reclamar da falta de opção na televisão aberta aos domingos à noite: a gente zapeia, zapeia, e acaba caindo no Fantástico por não encontrar nada melhor.
Pois aqui vai uma alternativa, ao menos para este dia 19: a estreia do documentário “Darcy, um brasileiro”.
Será às 20h30, na TV Senado*. Se na sua região não dá para sintonizar, tenta ver em tempo real, pela internet (www.senado.gov.br/noticias/tv).
(Se não der para sintonizar na televisão e a internet for lenta, aí se junte a nós na luta por um novo marco regulatório para as comunicações, um marco que democratize a exibição e o acesso a conteúdos. Confira aqui).
Mas se preferir o Fantástico, o Domingo Espetacular, ou alguma mesa-redonda futebolística, sem problemas. O documentário será reapresentado ainda neste mês, no dia 25 (às 13h30), e no dia 2 de junho (12h30).
Ah, e fica disponível, na internet, para ser assistido, baixado, salvo e reproduzido.
Desde já, a sinopse do filme:
- Um homem de causas. Assim pode ser definido Darcy Ribeiro. No documentário “Darcy – um brasileiro”, da TV Senado e dirigido por Maria Maia, o telespectador vai conhecer essa personalidade, visto por ele mesmo e pela ótica de amigos e colaboradores.
- O documentário segue uma narrativa cronológica desde a infância de Darcy em Montes Claros até os seus últimos dias, internado na Rede Sarah de Hospitais, para tratamento do seu segundo câncer. Pontuado por imagens de arquivos de vários momentos históricos brasileiros, o documentário mostra que a vida de Darcy está entrelaçada aos acontecimentos mais importantes do país na segunda metade do século passado.
- Mineiro de Montes Claros, Darcy Ribeiro dedicou a sua vida aos menos favorecidos. Na pele de antropólogo, defendeu os índios, ajudou na Criação do Parque Nacional do Xingu, documentou várias etnias em livros e fotografias e fundou o Museu do Índio; na de educador e professor; fundou a Universidade de Brasília, criou a Lei de Diretrizes Básicas da Educação e os Cieps; na de político, foi chefe da Casa Civil no governo de João Goulart, lutou contra a ditadura, sendo exilado em 1974, foi vice-governador de Leonel Brizola e senador da República.
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