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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Como o Brasil pode receber os novos imigrantes

De Curitiba
A revista Caros Amigos deste mês traz uma reportagem que aborda um baita desafio para nós, brasileiros, e que bate à nossa porta: como está sendo, e será, a nossa relação com os imigrantes que cada vez mais temos recebidos.

O Brasil tem gerado empregos, aumentado a renda das famílias, melhorado nos indicadores sociais e escapado da crise econômica global. 

Bem diferente do que está acontecendo nos Estados Unidos, na França, na Espanha, na Itália, na Alemanha, na Inglaterra, no Japão, na Suécia, que veem o desemprego explodir, a miséria aumentar e os conflitos sociais se exacerbarem.

Assim, se a América do Norte e a Europa eram o eldorado imaginado por latino-americanos e africanos, agora o Brasil é o país que dá esperança – e “oportunidades” - de vida nova.

Há, no entanto, efeitos colaterais: trabalhadores estrangeiros praticamente escravizados, a falta de estrutura para receber todo mundo que tem chegado, a ausência de uma legislação clara, e atualizada, que regulamente essa relação entre nação brasileira e nações imigrantes.

Segundo a reportagem, o Estatuto dos Imigrantes em vigência é de 1980. Um projeto de lei reformulando o marco regulatório (de número 5.655/2009) tramita no Congresso Nacional há quatro anos.

Com o Bolsa Família, o Brasil é mundialmente reconhecido como exemplo de combate à miséria. O país pode dar também outra lição aos do dito "primeiro mundo": estabelecer uma relação com os imigrantes baseada na solidariedade, na inclusão, na promoção da igualdade, no combate ao preconceito.

Um tratamento, portanto, humano, e totalmente distinto daquele dispensado por países como Inglaterra, Espanha, França, Itália, Holanda, Estados Unidos...

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