Que o ano só começa depois do Carnaval talvez seja exagero - é muito tempo até a folia de momo -, mas que o ano não se inicia enquanto não tem futebol, aí parece não começar mesmo.
Pois então, feliz 2013: com a bola rolando nos gramados pelos estaduais a partir deste final de semana, enfim, o ano tem, então, sua partida.
Aproveitemos a oportunidade para reiterar nossa defesa pelos campeonatos estaduais propriamente ditos.
Eles devem, sim, permanecer, e ser fortalecidos.
Claro que existem regulamentos bizarros que tornam os torneios, em algumas situações, toscos. Mas a falha é do regulamento, não da essência, da filosofia das competições entre clubes de um mesmo Estado.
Com os campeonatos estaduais, a garotada lá do interior, lá da pequena cidade tem a chance de ver de perto seus ídolos dos times dos grandes centros.
É o momento em que Penápolis pode receber o Santos de Neymar; Caxias do Sul, a dupla Grenal; Macaé, o Botafogo de Seedorf - e assim por diante.
Por que privar a gente desse Brasilzão de ter a oportunidade de acolher, pelo menos uma vez no ano, as principais estrelas do esporte nacional?
Por que não permitir que um XV de Piracicaba, um Rio Branco de Paranaguá, um Tupi de Juiz de Fora possam enfrentar as milionárias equipes do futebol brasileiro?
O campeonato estadual não tem importância? Pois os santistas queremos que o Peixe conquiste pela quarta vez seguida o Paulistão, e duvido que sãopaulinos, corinthianos, palmeirenses não façam questão do título também.
A estreia do Santos neste sábado, por exemplo: uma beleza!
O histórico Estádio da Vila Euclides, o das manifestações do Sindicato dos Metalúrgicos que reveleram Luís Inácio Lula da Silva, lotado para ver o time da casa, o São Bernardo, enfrentar o alvinegro praiano com Neymar, Arouca, Montillo, Rafael - e com o próprio presidente Lula assistindo ao jogo do camarote.
O histórico Estádio da Vila Euclides, o das manifestações do Sindicato dos Metalúrgicos que reveleram Luís Inácio Lula da Silva, lotado para ver o time da casa, o São Bernardo, enfrentar o alvinegro praiano com Neymar, Arouca, Montillo, Rafael - e com o próprio presidente Lula assistindo ao jogo do camarote.
Se não fosse o Paulistão, quando que o Vila Euclides e o povo do ABC poderiam presenciar Neymar marcar dois gols - um deles, golaço - como aconteceu ontem?
Dá-lhe ano novo!
Dá-lhe ano novo!
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