Filme traz entrevistas que mostram apoio dos EUA ao golpe no Brasil |
De Curitiba
Os fatos, aos poucos e ora aos muitos, vão provando que estávamos certos.
Que não se tratavam, nem se tratam, de "teorias da conspiração".
Aquilo que criticávamos, denunciávamos, do que reclamávamos - da ingerência dos Estados Unidos contra a mínima ameaça ao seu modelo de economia, política, cultura e vida - não era, nem é, obsessão infundada.
É real.
Estão aí as revelações recentes do baita esquema de monitoramento de troca de informações entre pessoas, empresas e governos do mundo todo - inclusive de nós, brasileiros.
Estão aí as revelações que o documentário "O dia que durou 21 anos" traz, sobre o apoio e o patrocínio estadunidense ao golpe civil-militar que depôs o presidente trabalhista João Goulart, em 1964.
Quando antes Hugo Chávez, agora Nicolás Maduro; quando Evo Morales, Cristina Kirchner, Rafael Correa e tantos outros vêm a público expor suspeitas de manobras do império norte-americano para desestabilizar quem se contrapõe a seus interesses, por aqui alguns "analistas" midiáticos desdenham, debocham.
Quando, 15 anos atrás, o governo demotucano udenista neoliberal de Fernando Henrique Cardoso privatizou o Sistema Telebrás, e os movimentos sociais se posicionaram contra a entrega de um setor estratégico ao capital (pior ainda ao capital multinacional), a resistência fora classificada de jurássica, neurótica.
Graças à privataria hoje somos reféns de operadoras de telecomunicações controladas por estrangeiros - e que atendem, antes de tudo, aos interesses daqueles, não aos nossos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário