A espera é difícil, mas se espera sonhando, diria Jorge Ben Jor (foto: WAA) |
De Curitiba
Vocês sabem que não sou muito ligado em bichos de estimação – nada contra, até os aprecio, de longe.
Mas é impossível não se impressionar com essa figura aí da foto.
A casa fica em frente ao ponto onde apanho o ônibus todos os dias, ali no final da Silva Jardim, no bairro Seminário, em Curitiba, depois das 18 horas.
Enquanto espero o 265-Ahú/Los Angeles o cão, no portão, aguarda os donos.
Há outros dois cachorros menores na casa também, todavia este é o que fica de sentinela.
O olhar e os gestos exalam ansiedade. Atento a tudo e todos, o cachorro reage ao primeiro sinal que, considera ele, seja um estranho movimento. Alguém assobiando ou conversando alto do outro lado da rua, o pedestre que passa trupicando na calçada em frente, passageiros que descem com malas dos ônibus de viagem vindos do interior e que param ali a caminho da rodoviária... Nada escapa à visão, à audição, ao tato e ao faro da fera.
Que se amansa e se alegra quando percebe que é o Fox dos donos que está se aproximando e faz a manobra para entrar na garagem. Nessa hora os outros dois cachorros menores, de latido agudo, se juntam ao atento guardião. Assim que os donos abrem o portão para estacionar o carro, automática e sabidamente o trio canino se afasta e se posiciona de modo a não correr o risco de ser atropelado.
Quando o pessoal desce do carro é um pula-pula, um lambe-lambe só.
Pode, do lado fora, ter alguém gritando, buzinando; podem os cachorros de rua ou os da vizinhança estar por perto, que nada faz o cão malhado - antes tão tenso, angustiado - deixar de dar as boas-vindas e festejar o reencontro.
Mas é impossível não se impressionar com essa figura aí da foto.
A casa fica em frente ao ponto onde apanho o ônibus todos os dias, ali no final da Silva Jardim, no bairro Seminário, em Curitiba, depois das 18 horas.
Enquanto espero o 265-Ahú/Los Angeles o cão, no portão, aguarda os donos.
Há outros dois cachorros menores na casa também, todavia este é o que fica de sentinela.
O olhar e os gestos exalam ansiedade. Atento a tudo e todos, o cachorro reage ao primeiro sinal que, considera ele, seja um estranho movimento. Alguém assobiando ou conversando alto do outro lado da rua, o pedestre que passa trupicando na calçada em frente, passageiros que descem com malas dos ônibus de viagem vindos do interior e que param ali a caminho da rodoviária... Nada escapa à visão, à audição, ao tato e ao faro da fera.
Que se amansa e se alegra quando percebe que é o Fox dos donos que está se aproximando e faz a manobra para entrar na garagem. Nessa hora os outros dois cachorros menores, de latido agudo, se juntam ao atento guardião. Assim que os donos abrem o portão para estacionar o carro, automática e sabidamente o trio canino se afasta e se posiciona de modo a não correr o risco de ser atropelado.
Quando o pessoal desce do carro é um pula-pula, um lambe-lambe só.
Pode, do lado fora, ter alguém gritando, buzinando; podem os cachorros de rua ou os da vizinhança estar por perto, que nada faz o cão malhado - antes tão tenso, angustiado - deixar de dar as boas-vindas e festejar o reencontro.
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