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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Consternação na Vahia de Abreu e Alexandre Herculano

Tragédia poderia ter sido ainda pior
Uma rua, famosa pela banda de carnaval; a outra, pela tradicional farmácia de homeopatia. Agora, entram para a história de Santos também pelo acidente aéreo deste 13 de agosto de 2014.

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Postado de Curitiba

Aqui de Curitiba acompanhei um dos dias mais tristes da história de minha terra, Santos.

A queda do avião que levava o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, candidato à Presidência da República, e sua equipe, chocou a cidade, os santistas.

Pelo que se viu a tragédia tinha tudo para ser ainda maior, pior, não fosse, ao que tudo indica, a habilidade do piloto.

Aquela região do Boqueirão, onde o avião caiu, é densamente habitada. Escolas, estabelecimentos comerciais e de serviço completam o cenário. A alguns metros, de um lado, está uma das avenidas mais movimentadas da cidade, a Conselheiro Nébias, que liga as praias ao porto. De outro, também: a Washington Luiz, o Canal 3.

O avião veio ao chão justamente num dos raros espaços livres naquelas redondezas: o jardim de uma casa que estava desocupada.

Aquele encontro entre as ruas Vahia de Abreu e Alexandre Herculano não é caracterizado por grandes arranha-céus, mas há muitos prédios de meia-altura que por pouco não foram atingidos pelo jatinho. Tampouco, como seria de se temer, a aeronave foi despencando gradativamente esbarrando em casas ou veículos.

A Vahia de Abreu é famosa pela banda carnavalesca que sai às ruas do Boqueirão às vésperas da folia de Momo. A Alexandre Herculano por ter sido sede, bem ali perto, na esquina com o Canal 3, de uma das primeiras, se não a primeira, farmácia de homeopatia de Santos, a Dracena (hoje no Canal 4).

Agora, aquele canto Vahia de Abreu x Alexandre Herculano entra para a história nacional como cenário de mais um episódio fatal na vida política brasileira. Em agosto, por sinal.

(Ilustração: jornal A Tribuna)

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