A homenagem a um dos líderes mais populares da história do Brasil |
Em 24 de agosto de 1954, o fundador da indústria de base nacional, da Petrobrás e da legislação trabalhista brasileira, com um tiro no peito, sucumbia às pressões do poder econômico
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Postado de Curitiba
A história do Brasil registra episódios que, se vistos no cinema, seriam dignos do comentário "só em filme mesmo".
Um desses episódios é a morte de Getúlio Vargas, que completa 60 anos neste domingo, dia 24 de agosto.
Vargas sofria ferrenha pressão das elites econômicas, sobretudo dos interesses norte-americanos.
Ou renunciava ou era deposto do cargo por um golpe de Estado conduzido pelas Forças Armadas, instigado pelas elites e pela mídia.
Optou pelo suicídio.
Saiu de cena. Mas impediu a ação dos golpistas. Evitou a ascensão da direita mais retrógrada, entreguista. Garantiu a continuidade do desenvolvimentismo.
O monumento desenhado por Oscar Niemeyer |
No início deste ano estive em São Borja (RS), onde nasceu e está sepultado Getúlio Vargas.
Lá estão também João Goulart (pra mim, o maior presidente da nossa República) e Leonel Brizola (pra mim, o maior estadista da política brasileira).
Das referências aos três líderes trabalhistas, destaco o monumento, de autoria de Oscar Niemeyer, que reproduz o texto da Carta-Testamento escrita por Vargas.
A Carta-Testamento reproduzida na praça entral de São Borja |
Texto, aliás, que deveria estar em espaços públicos país adentro.
Aqui, a carta na íntegra e mais informações sobre a morte de Getúlio Vargas.
E aqui, a narração literária do gesto fatal, em "O dia em que Getúlio Vargas acertou o coração da mídia", por Juremir Machado.
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