De Curitiba
Asquerosa essa prática da mídia, exarcebada agora na Copa do Mundo, de forjar uma rivalidade Argentina versus Brasil.
É de causar indignação porque esconde razões político-ideológicas.
Por isso, a recomendação. Ou melhor, um apelo: não caiamos nessa de intrigas forçadas entre nós, sul-americanos.
Não entremos nessa de retuitar tal cantinela.
Ao criar rusgas e desavenças entre nós sul-americanos, essa prática constrói um ambiente de animosidade que visa dificultar a integração regional.
E, sabemos todos, a integração econômica, política, cultural e social é a saída para as nossas nações consolidarem nossa soberania.
É a vacina que nos protege dos interesses predatórios do grande capital global. É a resitência ao império. É o motor para o nosso pleno desenvolvimento.
O que o grande capital global quer, o que os imperialistas querem, e o que por tabela querem nossas elites e oligarquias colonizadas, é desmontar a união que conquistamos nos últimos anos, é cessar avanços.
Utilizam o futebol, de forte apelo, como instrumento para nos jogar uns contra os outros.
Vai uma dica: assistir a "Ao sul da fronteira", documentário de Oliver Stone que fala da sintonia entre os governos de esquerda e progressistas da América do Sul no último decênio.
(
Clique aqui para conferir o trêiler; e
aqui para ler sobre ele. Em Curitiba, o filme está em carta no cinema do Shopping Novo Batel)
O documentário escancara a campanha midiática estadounidense, e repetida por aqui, de demonizar Hugo Chávez, Evo Morales, Kirchner...
E nos faz constatar o quão privilegiados somos de sermos contemporâneos a este histórico momento de convergência de ideias e ações em nossa grande pátria.