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quinta-feira, 29 de março de 2012

Este post é só porque gosto de você

Terra que acolheu este blogueira já se vão 12 anos (foto: WAA)

De Curitiba

O Simepar prevê para estes dias que cercam o 29 de março, seu aniversário, Curitiba, as mais baixas temperaturas - para esta época do ano - dos últimos não sei quantos anos.

Parabéns, cidade querida, este santista há 12 anos aqui radicado te gosta muito. Mas sopra leve essa gelaca, vai.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Conversa com Fernando Morais

 Jornalista foi secretário de Cultura de SP (foto: www.vermelho.org.br)

De Curitiba

Cheguei há pouco do "Conversa entre Amigos" com o jornalista e escritor Fernando Morais, evento realizado na noite desta segunda-feira, 26 de março, na Livraria Curitiba do Shopping Estação.

Entrei na fila para que me autografasse "Os últimos soldados da guerra fria", tema principal do encontro. Chegou minha vez e, na sequência da troca de cumprimentos de praxe, comentei com o autor:

- Olha, sou fã dos seus livros, mas o Memorial da América Latina... Pô, sensacional!, 20 e poucos anos atrás, quando ninguém falava nem integração econômica latino-americana, e 'cês constroem um espaço de integração da cultura da região...

- Ah, é verdade - respondeu, como que voltando àqueles tempos. - E olha que a gente sofreu muita crítica. O Zé Dirceu mesmo, meu amigo, mas na época era deputado estadual e todo dia na tribuna da Assembleia descia o pau. Até que convidamos o Fidel Castro pra inauguração e aí o Zé teve que se render.

Fernando Morais foi secretário de Estado da Cultura, em São Paulo, entre 1989 e 1991, quando tocou as obras do Memorial América Latina, idealizado havia alguns anos por Franco Montoro e projetado por Darcy Ribeiro e Oscar Niemeyer, entre outros colaboradores de expressão.

O complexo fica na Barra Funda e promove há duas décadas aquilo que só de uns anos para cá está na pauta de discussões entre os países da região: a integração não apenas econômica e de mercados, mas dos povos.


Quanto a "Os últimos soldados...", em outra ocasião, assim que ler, escrevo sobre aqui.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Essas cubanas do Minas

O abraço entre as compatriotas Herrera e Daymi (foto: www.cbv.com.br)

De Curitiba

O confronto Minas x Sesi-SP pelas quartas-de-final da Suuperliga foi tão quente que dominou a lista dos assuntos mais comentados no Twitter na noite desta terça-feira, 20.

Quem pôs lá no Sportv pra conferir viu, principalmente, como joga essa dupla de cubanas contratadas pelo time mineiro.

Só as duas fizeram 51 pontos nessa partida - dois sets e mais um pontinho de sobra.

E bolas colocadas no chão nos momentos de maior dificuldade - tensão, ansiedade, responsabilidade.

Agora, o bonito mesmo foi ver a vibração das duas. Herrera desabou na quadra, às lágrimas. Daymi Ramirez deu a volta olímpica com a bandeira de Cuba nas mãos.

O Minas tem o Osasco pela frente, nas semifinais. A equipe paulista é favorita, mas se essas cubanas jogarem o que sabem, do jeito que sabem... capaz de o pavilhão cubano tornar a tremular em ginásio brasileiro.

sábado, 17 de março de 2012

É dia de Aracaju

Praia de Atalaia: vai longe! (foto: www.aracaju.se.gov.br)

De Curitiba

Que pena não estar em Aracaju neste final de semana.

Primeiro, porque estou longe dos parentes - e há muito não os visito.

Depois, porque hoje, sábado, 17 de março, é aniversário da cidade, que está em festa.

Das capitais nordestinas que este blogueiro conhece, a sergipana é a predileta.

Pode não ter o gigantismo, a história e os canais de Recife; nem o mar verde de Maceió; tampouco o tropicalismo de Salvador, mas Aracaju é a mais acolhedora e agradável, nos apresenta a Coroa do Meio com o seu encontro do Rio Sergipe com o Oceano Atlântico, nos estende a larga e comprida Praia de Atalaia.

É a que registra os melhores indicadores de desenvolvimento humano e social.

Parabéns, Aracaju, bonita menina de 157 anos!

quinta-feira, 15 de março de 2012

Fé e pé na tábua

O carro da Williams para a temporada de F-1 (foto: www.williamsf1.com)

De Curitiba

É o terceiro início de temporada consecutivo que este Macuco traz um post na torcida pelas máquinas da Williams na Fórmula 1.

Das outras duas vezes, as expectativas foram frustradas.

Não que o desempenho em 2010 e em 2011 tivesse sido ruim. A Williams conseguiu boas atuações nos testes classificatórios e fez corridas satisfatórias, dentro de suas possibilidades. Faltaram, no entanto, resultados eminentes, que rendessem pontos nas tabelas de pilotos e construtores.

A edição 2012 da Fórmula 1 começa neste final de semana com a prova da Austrália e a Williams segue como a latino-americana das equipes. Tem um piloto brasileiro (Bruno Senna) e um venezuelano (Pastor Maldonado). E é abastecida com combustível da estatal Petróleos de Venezuela S.A., a PDVSA.

Vocês sabem, é principalmente por conta de Bruno Senna que as atenções estarão centradas na Williams nesta temporada. Todavia o sobrinho de Ayrton parece ter mais que o sobrenome como credencial. É evidente que não cabe nenhum tipo de comparação com o tio, mas pelo que galgou até aqui, talento Bruno Senna demonstra ter.

Se os carros da Williams mantiverem a ascensão, os torcedores da equipe (caso deste blogueiro, desde pequeno, tempos em que acompanhava Fórmula 1 com mais assiduidade) deverão ter motivos para comemorar nos domingos de 2012.

domingo, 11 de março de 2012

De pérola a faroeste do Atlântico

Guarujá, que convida pelas praias, tem amedrontado pela violência (foto: Prefeitura)

De Curitiba

Estarrecedora cada nova notícia que chega sobre assassinato do presidente do Partido Pátria Livre (PPL) em Guarujá, Ricardo Augusto do Joaquim de Oliveira, que até dias antes era secretário de governo do município.

[Pra quem não está acompanhando: o ex-secretário municipal, braço direito da prefeita Maria Antonieta (PMDB), foi executado com sete tiros por homens que invadiram o local onde se realizava, na noite de quinta-feira, dia 8, uma reunião do PPL, em Vicente de Carvalho]

Não só Ricardo Joaquim, como a própria prefeita, vinham sendo ameaçados - segundo informa A Tribuna, Maria Antonieta até já tinha pedido proteção à Secretaria de Estado da Segurança Pública que, tudo indica, subestimou a situação.

Ignorou, o que é inadmissível, o histórico recente de atentados na cidade: com Ricardo Joaquim, são cinco - CINCO! - assassinatos de políticos no município, nos últimos 15 anos. Uma execução a cada três anos! (Clicando aqui, os outros casos)

O que é isso? Em pleno século XXI, no Estado mais rico do País, na região do petróleo do pré-sal, da expansão do Porto de Santos, da retomada do polo industrial de Cubatão, lideranças que contrariam interesses são eliminadas na bala? É um terra sem lei no Brasil da Constituição Cidadã?

Cadê o governador Geraldo Alckmin que ainda não se pronunciou? O Ministério Público Estadual? O Judiciário? O Ministério da Justiça? Os prefeitos e chefes dos Legislativos vizinhos, nem uma moção de veemente repúdio vão providenciar?

A prefeita, que estava em compromisso nos Estados Unidos, chegou ontem (sábado) e, ainda de acordo com A Tribuna, deve se manifestar publicamente hoje, domingo.


quinta-feira, 8 de março de 2012

Quando o Sol passa a vez pra Lua

Finais de tarde na capital do Paraná têm sido assim de uns dias pra cá (foto: WAA)

De Curitiba

Os instantes em que o Sol vai deixando seu lugar para a Lua, a tarde passa a bola pra noite são os mais espetaculares daquelas 24 horas de rotação da Terra.

Ao menos nestas terras abaixo do Trópico de Capricórnio nos últimos dias esse encontro do Sol com a noite e da tarde com a Lua tem sido espetacular.

Tão extraordinários que a sensação é de que, vá que não sejam reais ou, se o são, não se repitam mais, devem ser aproveitados até o desfecho definitivo.

Portanto, leitores e leitoras, se o dia não tiver sido brincadeira não, é só dar uma espiada lá fora nesse momento de transição que a vida vai melhorar, vai melhorar.

domingo, 4 de março de 2012

Tá difícil comprar roupa

 Flagra de trabalho escravo em confecção fornecedora das grandes marcas (foto: www.reporterbrasil.org.br)

De Curitiba

Camiseta, por exemplo, quase impossível achar uma que não estampe no peito a logomarca do fabricante. Fala sério, né?, pagar uma nota pra ficar fazendo propaganda pra empresa...

Aí a gente olha a etiqueta pra conferir a fabricação e lá está: "made in" China, ou Indonésia, Malásia, Taiwan, Bangladesh... Nada contra esses países; ocorrre que, como é sabido, os trabalhadores de lá ganham uma miséria para aqui cada peça custar uma fortuna  - e o pessoal ainda comprar e sair por aí fazendo publicidade gratuita da marca.

[Neste domingo, por exemplo, o Jornal do Brasil noticia maus tratos a trabalhadores das fábricas da Adidas, da Nike e da Puma na Ásia (clique aqui)].

Se a etiqueta informa que a fabricação é de indústria brasileira, ainda assim não dá pra ficar tranquilo. De dois anos pra cá virou rotina a fiscalização flagrar trabalho escravo em confecções paulistanas que fornecem pra grandes marcas ou redes de magazine.

[A organização Repórter Brasil tem a relação de todas elas (confira aqui)].

Comprar coisa dessa gente predadora, também não dá.

Com que roupa eu vou/ pro samba que você me convidou?