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domingo, 11 de março de 2012

De pérola a faroeste do Atlântico

Guarujá, que convida pelas praias, tem amedrontado pela violência (foto: Prefeitura)

De Curitiba

Estarrecedora cada nova notícia que chega sobre assassinato do presidente do Partido Pátria Livre (PPL) em Guarujá, Ricardo Augusto do Joaquim de Oliveira, que até dias antes era secretário de governo do município.

[Pra quem não está acompanhando: o ex-secretário municipal, braço direito da prefeita Maria Antonieta (PMDB), foi executado com sete tiros por homens que invadiram o local onde se realizava, na noite de quinta-feira, dia 8, uma reunião do PPL, em Vicente de Carvalho]

Não só Ricardo Joaquim, como a própria prefeita, vinham sendo ameaçados - segundo informa A Tribuna, Maria Antonieta até já tinha pedido proteção à Secretaria de Estado da Segurança Pública que, tudo indica, subestimou a situação.

Ignorou, o que é inadmissível, o histórico recente de atentados na cidade: com Ricardo Joaquim, são cinco - CINCO! - assassinatos de políticos no município, nos últimos 15 anos. Uma execução a cada três anos! (Clicando aqui, os outros casos)

O que é isso? Em pleno século XXI, no Estado mais rico do País, na região do petróleo do pré-sal, da expansão do Porto de Santos, da retomada do polo industrial de Cubatão, lideranças que contrariam interesses são eliminadas na bala? É um terra sem lei no Brasil da Constituição Cidadã?

Cadê o governador Geraldo Alckmin que ainda não se pronunciou? O Ministério Público Estadual? O Judiciário? O Ministério da Justiça? Os prefeitos e chefes dos Legislativos vizinhos, nem uma moção de veemente repúdio vão providenciar?

A prefeita, que estava em compromisso nos Estados Unidos, chegou ontem (sábado) e, ainda de acordo com A Tribuna, deve se manifestar publicamente hoje, domingo.


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