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terça-feira, 28 de abril de 2009

Confissão de Evo


Já que no Brasil a gente não encontra pluralismo na mídia comercial, recorramos ao diário Página 12, da Argentina, cuja edição desta terça-feira, 28, traz entrevista exclusiva com o presidente da Bolívia, Evo Morales.

Além, claro, de falar dos câmbios que promove em seu país, Morales confessa na entrevista que, no fundo, a recente vitória de sua seleção frente à equipe treinada por Diego Maradona (os famosos recentes 6 a 1 da Bolívia ante a Argentina, pela Eliminatórias) não lhe agradou.

No fundo, diz o presidente boliviano, seria até bom que os adversários vencessem aquele jogo.

CLIQUE AQUI, acesse o Página 12 (www.pagina12.com.ar), leia a entrevista e confira as razões de Evo.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Teu lago, tua simetria


As avenidas de Brasília são como as alamedas de uma galeria de arte. Em cada ponto - e não em cada esquina, que isso lá é raro - uma obra genial: um edifício, um palecete, um monumento.

A capital federal completa neste 21 de abril 49 anos de inauguração - a grande festa, portanto, deverá ser em 2010, com o 50º aniversário.

Uma cidade ímpar e que é o legado de um Brasil desenvolvimentista, ousado, altivo.

Como diz a canção de Alceu Valença: "Agora conheço/ tua geografia/ cidade morena/ teu lago/ tua simetria/ até qualquer dia/ te amo, Brasília".

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Final histórica

A última vez que Santos e Corinthians se enfrentaram numa final de Paulistão foi em 1984. Há, portanto, 25 anos. Há, portanto, um quarto de século.

O campeonato foi de pontos corridos e os dois times chegaram à última rodada disputando a taça. Ao Santos, só interessava vencer - o adversário, apenas com o empate, seria campeão. No Paulistão do ano das Diretas Já, deu Peixe: 1 a 0, gol de Serginho Chulapa.

De lá para cá, o Corinthians faturou seis títulos paulistas (1988, 1995, 1997, 1999 e 2003). O Santos, dois: 2006 e 2007.

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Escute o outro lado

A cobertura midiática das mobilizações do MST no Pará i) demoniza o movimento e criminaliza seus integrantes e ii) condena o governo estadual por tratar com respeito, e não com a truculência e violência do passado, as manifestações.

Acesse o sítio do MST na internet (www.mst.org.br) e acompanhe o outro lado da história.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Desafios entre velhos conhecidos

Este final de semana promete emoções no futebol, mas vai ser de muita adrenalina também no melhor vôlei de planeta, o brasileiro.

No sábado, ocorre a final da Superliga, entre as mulheres. Osasco e Rio de Janeiro repetem pela quinta temporada consecutiva a luta pelo título.

No domingo, outro tradicional clássico, na disputa da Superliga masculina: Minas x Florianópolis, finalistas pela quarta vez, também consecutiva.

Alguns poréns, no entanto, a se lamentar: o horário, o local e a disputa pela taça em apenas uma partida.

O horário - 9h30 - é demasiado cedo. O local (Maracanãzinho) penaliza as torcidas mineira, catarinense e paulista, e favorece o time carioca. A final em jogo único não garante que seja campeão o melhor, de fato, da temporada.

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Lenta e gradual, mas 'tá valendo

Em doses homeopáticas, está certo, mas ao menos o Governo Lula aproveita o momento de crise para livrar o país de algumas heranças do neoliberalismo.

Uma delas a obsessão pelo superávit primário, aquele dinheiro que o governo deixa de investir na nação para gastar com pagamento de juros a especuladores.

Surpreendente, e até audaciosa, a decisão de baixar de 3,8% para 2,5% do PIB a meta de superávit anual.

A chiadeira das viúvas do neoliberalismo, bem amparadas pela mídia comercial, já começou, mas vai passar, vai passar...

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Trens de horrores

As cenas de agentes da Supervia chicoteando cidadãos nos trens do Rio de Janeiro "chocaram o país", entoa o clichê global.

De fato, são de indignar, e mostram-se como mais uma evidência do desastre que foi a privataria da tsunami neoliberal dos governos dos Fernandos I (Collor) e II (Henrique Cardoso), na esfera federal, e de seus seguidores nas instâncias estaduais e municipais.

No Rio, a Supervia se apossou das catracas, mas melhorar o sistema que é bom nada.

Este blogueiro já atestou que em Porto Alegre, onde a rede ferroviária urbana é operada pela estatal federal Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), e em São Paulo, que tem a malha nas mãos da empresa pública estadual Companhia Paulistra de Trens Metropolitanos (CPTM), o conforto, a pontualidade, a segurança e a eficiência do transporte por trens são incomparavelmente superiores aos da capital fluminense.


quarta-feira, 15 de abril de 2009

Revista da Boa


Está nas bancas há um tempinho, na internet também, mas por aqui ainda não havia merecido registro de destaque.

Nunca é tarde, e então vai aqui a dica a você que procura fugir do discurso direitista dominante na mídia comercial: acompanhar a Revista do Brasil que, como o nome diz, fala da nossa gente, da nossa nação, das nossas riquezas, das nossas mazelas, das nossas possibilidades.


Com uma perspectiva, reitera-se, à esquerda, progressista.


A penúltima edição - esta com a capa acima reproduzida - já está na internet (a última, deste mês, só nas bancas - e custa pouco, R$ 4,90) e denuncia a remessa recorde de lucros das multinacionais às suas matrizes, aborda o impacto da crise no mercado do futebol, aponta os riscos pelos quais passa o bioma Pantanal e traz uma entrevista com a talentosa e determinada rapper brasiliense Flora Matos.


Ah, sim, o endereço:
www.revistadobrasil.net.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

O filme da fome


Ainda não está no circuito comercial - a imprensa cultural informa que a partir de maio estreia nas salas de São Paulo - mas pelo que já vem sendo comentado e repercutido, "Garapa", filme do mesmo diretor de Tropa de Elite (José Padilha), entrará para a lista dos bons filmes brasileiros dos últimos tempos.

Não tem astros, nem cenas de ação, comédia ou romance globais - por isso talvez nem seja sucesso de bilheteria, preveem alguns críticos.

Mas aborda, com histórias de quatro famílias cearenses, a vida real de gente que neste mundo de trilhões de dólares a socorrer especuladores financeiros, de outros tantos trilhões a financiar bombardeios militares, para a vergonha da humanidade, para a nossa vergonha, passa fome.

- O filme, em preto e branco e sem firulas, é angustiante, sufocante mesmo, da primeira à ultima cena - diz em seu blog o jornalista Ricardo Kotscho, que assistiu ao documentário em sessão especial realizada semana passada na capital paulista. Experiente repórter, ele declarou:

- Confesso que na hora [do bate-papo com o público, após a exibição] não consegui articular nenhuma pergunta.

Na edição deste feriadão da Gazeta Mercantil, José Padilha, que passou anos em contato direto com a realidade das famílias personagens do filme, afirma:

- Muita gente faz questão de frisar que projetos como o Fome Zero, do governo federal, são assistencialistas. Mas depois de "Garapa", estou absolutamente convencido de que não há como resolver o problema da fome sem que haja, ao menos inicialmente, uma política pública nesse sentido.

O Blog de Ricardo Kotscho é o colunistas.ig.com.br/ricardokotscho.

O sítio da Gazeta Mercantil, www.gazetamercantil.com.br.



Leia o que Stedile tem a dizer

Já que falamos em feras - Padilha e Kotscho - aproveitemos para citar mais uma, e indicar uma entrevista publicada na Agência Brasil com o coordenador do MST, João Pedro Stedile.

Stedile é uma das principais lideranças intelectuais e políticas do Brasil. CLIQUE AQUI e confira a entrevista.



Ainda falta

O presidente Lula demitiu o presidente do Banco do Brasil.

Ainda tá faltando o do Banco Central



Cerco radical ao cigarro

Exemplar a lei estadual paulista aprovada nesta semana pela Assembleia, a que proíbe o fumo em todo e qualquer lugar coletivo, seja de propriedade pública ou privada.