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domingo, 30 de março de 2014

Breve passeio por Curitiba em 1990

                                         

É como entrar numa máquina no tempo assistir a este vídeo.

É um passeio por ruas de Curitiba, em 1990.

Ao som de Simone, como é este outro vídeo aqui, um passeio pela Santos de 1988.

Boa viagem!

sábado, 29 de março de 2014

Parabéns, Curitiba. E muito obrigado!

Jardim Botânico (foto: WAA)
Postado de Curitiba

29 de março, aniversário da terra que me acolheu, minha segunda pátria.

Apesar de detestar o gelo que (por vezes) você faz, te gosto muito.

Muchas gracias, Curitiba!

quinta-feira, 27 de março de 2014

Chove, chuva. Mais uma chuva de gols na Vila Belmiro

Em nove partidas no Urbano Caldeira este ano, 30 gols (foto: SFC)
Postado de Curitiba

Fiquei sabendo que choveu muito no início desta noite em Santos.

Vi, pela televisão, que na Vila Belmiro choveu.

Choveram gols.

Como tem chovido nesta temporada.

Outra goleada do Peixe, desta vez 4 a 0 sobre a Ponte Preta, em jogo decisivo, quartas-de-final do Paulistão.

Surpreende nessa equipe do Santos a marcação incessante na saída de bola do adversário.

Impressiona a transição rápida da defesa para o ataque. Os contra-ataques são velozes e fulminantes, mesmo quando o time já está com dois, três gols de vantagem.
 
Satisfaz o jogo em equipe; o conjunto se sobrepondo às individualidades. Tanto assim que três dividem a artilharia, com sete gols cada: Cícero, Geuvânio e Gabriel Barbosa. Leandro Damião tem aberto mão de buscar as redes para servir os companheiros - a assistência de bicicleta que fez no jogo de hoje foi magistral (confira aqui).
 
E reconheça-se o mérito do técnico Oswaldo de Oliveira. Não poda o DNA ofensivo alvinegro, tampouco inventa moda. Deixa cada um jogar dentro da sua característica, em prol do coletivo.
 
A gente sabe que o futebol às vezes é ingrato. Nem sempre que está dando a bola, ganha. Mas agora, ao menos no Campeonato Paulista, agora quem dá a bola é o Santos. Em busca de mais um título. Oxalá o venha, para coroar a fase.

segunda-feira, 24 de março de 2014

O maniqueísmo dizimando o debate sobre o marco civil da internet

Projeto é resultado de dois anos de discussão (foto: Agência Câmara)
Postado de Curitiba

Pela enésima vez desde outubro, em mais uma semana que começa espera-se que o marco civil da internet seja, enfim, colocado em votação no plenário da Câmara dos Deputados.

Diante de sucessivas previsões de inclusão da matéria na pauta, temos alertado neste blog para a necessidade de cidadãos e cidadãs pressionarem seus deputados e deputadas para que aprovem o marco civil da internet, sobretudo o ponto que assegura a neutralidade da rede.

(Para saber o que é neutralidade da rede e entender por que é preciso garanti-la, assista a este vídeo aqui, curto, bem humorado e didático)

Reiteramos o pedido: exija que o deputado em quem você votou, ou o deputado que tem base eleitoral em sua região, vote a favor da neutralidade da rede.

Mas desta vez o motivo principal da postagem é alertar para os riscos que o maniqueísmo que tem assolado o debate político no Brasil - em especial aquele "debate" travado nas redes sociais - estão a ocasionar.

(O que é maniqueísmo? Este texto aqui lhe explica)

A direita costuma acusar a esquerda de ser maquineísta, todavia é o contrário o que se tem visto.

Especificamente nesse assunto do marco civil da internet, começam a pipocar nos facebooks da praça campanhas pedindo "não" ao marco civil como forma de "votar contra, derrubar o PT".

Só a falta de informação, ou a informação deturpada, ou a má-fé para levar alguém cometer e difundir essa sandice.

O projeto de lei do marco civil da internet (PL 2126/2011) é, de fato, um projeto encaminhado ao Congresso pelo Executivo - isto é, pela Presidência da República, cuja titular é a nossa Dilma Rousseff, do PT.

A proposta, no entanto, é resultado de dois anos de discussão com a sociedade. Por meio da mobilização de diversas organizações sociais, itens essenciais para garantir amplo e irrestrito acesso e produção de conteúdo na internet foram incluídos no projeto.

Não é, portanto, um projeto do PT. É um projeto resultado de demandas da sociedade que o governo do PT, sim, acatou.

Mas que beneficia quem é a favor do governo do PT, quem é contra, quem não é a favor nem contra e muito pelo contrário, quem é a favor em algumas coisas e contra em outras, e quem não sabe se é a favor ou se é contra.

O marco civil da internet, em especial a neutralidade da rede, assegura internet livre a todos, inclusive ao mais ferrenho opositor do PT.

Sem a neutralidade da rede, as empresas que prestam serviço de conexão (operadoras de telefonia e telecomunicações) passarão a cobrar pelo que você acessa a internet, e não pela velocidade com que acessa, como é hoje.

Sem a neutralidade da rede, as operadoras vão poder cobrar mais caro de você (seja contra ou a favor do PT, ou tanto faz) pra você acessar as páginas, sites mais "nobres", como são hoje facebook, twitter, facebook, youtube. Quem não tiver grana pra pagar mais, vai ter que se contentar em acessar só e-mail ou sites menos procuradas.

Assim, pra você postar algo contra ou a favor do PT, ou qualquer outra coisa, se quiser utilizar as redes de maior audiência vai ter que comprar um pacote mais caro pra ter acesso a elas. E você só vai conseguir mostrar, exibir sua postagem a quem tiver dinheiro para pagar pacotes mais caros que incluam acesso a sites mais requisitados.

Está evidente: "barrar" o marco civil da internet, a neutralidade da rede, não é "barrar o PT" ou "derrotar o governo". É tornar a internet livre um privilégio para os mais ricos. É impedir que os intresses econômicos de uma minoria (meia-dúzia de operadoras) não se sobreponha ao interesse coletivo, ao direito à comunicação social.

sábado, 22 de março de 2014

Sambódromo e escola, carnaval e democracia. Entrevista histórica de Brizola sob o samba da Mangueira



Postado de Curitiba

Apoteose da Mangueira, na Quarta-Feira de Cinzas do Carnaval de 1984.

O primeiro do sambódromo da Marquês de Sapucaí, depois batizado justamente de Passarela do Samba Darcy Ribeiro.

Transmissão da TV Manchete.

Enquanto a Mangueira passava, junto com o povo da arquibancada, e encerrava o dia de desfiles, Leonel Brizola, então governador do Rio de Janeiro, concede entrevista à emissora.

Carrega um menino no colo, de 4 anos no máximo.

"Este bichinho aqui, este é o grande vencedor do Carnaval de 84", diz um entusiasmado Brizola com a obra recém-inaugurada, e que servia de passarela do samba nos dias de folia, e, depois, no decorrer do ano, de escola em tempo integral - um dos Cieps idealizados por ele, Darcy Ribeiro e Oscar Niemeyer (o trio que concebeu o sambódromo também).

Era o Carnaval das crianças, que receberiam educação de qualidade, e era o Carnaval da luta pela democracia.

Àquela altura, naquele começo de 1984, o movimento "Diretas Já" tomava conta do país.

Ali, enquanto Brizola falava, foliões da Mangueira e o povo, misturados, faziam seu Carnaval.

"O Carnaval das Diretas", conceituou Brizola.

Vale assistir ao vídeo. Registro histórico.

quarta-feira, 19 de março de 2014

O Brasil precisa conhecer Eduardo Cunha

De Curitiba

O Brasil precisa conhecer melhor esse parlamentar que está utilizando a votação do marco civil da internet como instrumento de chantagem para fazer valer seus interesses - que não são só seus, mas de grupos econômicos os quais o deputado representa.

Demorou mas, finalmente, dois grandes veículos da imprensa se dedicaram a apresentar Sua Excelência ao grande público.

A Isto É dispensou eufemismos para definir Eduardo Cunha: "O sabotador da República", tascou em manchete de capa.


(Leia a matéria aqui)

A Carta Capital aponta o deputado federal pelo Rio de Janeiro como o líder da rebelião de parte da base de apoio do governo na Câmara.

O fato é que o acesso à informação e à publicação de conhecimento produzido está ameaçado no Brasil por causa dos caprichos de um parlamentar, que trabalha arduamente para alterar o projeto do marco civil da internet, resultado de dois anos de discussão com a sociedade.

Enquanto o alvo ultimamente se voltou contra Sarney, Renan Calheiros e Maluf, Eduardo Cunha construiu carreira e conquistou poder.

O Brasil precisa saber de onde vem, o que fez, o que faz, o que pensou e pensa Eduardo Cunha, para compreender a serviço de quem está.

terça-feira, 18 de março de 2014

Há 25 anos, um rincão da América Latina em plena Barra Funda

Lavagem da mão pelas baianas do samba paulista, em janeiro último
De Curitiba
 
Um pedacinho da Pátria Grande sonhada por Simón Bolívar, José Martí, San Martí, Abreu e Lima, Che Guevara e Hugo Chávez  está em São Paulo, na Barra Funda.

É o Memorial da América Latina, de concepção do antropólogo Darcy Ribeiro e de projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer (sempre eles!), inaugurado há exatos 25 anos - em 18 de março de 1989.

Obra do Governo do Estado de São Paulo que, à época, tinha como secretário de Cultura o escritor Fernando Morais.
 
Em 2012, Morais rapidamente lembrou ao Macuco (ver aqui) como foi conduzir a reta final do projeto, concluído em tempo recorde (em 17 meses, conforme relembra aqui o Jornal do Brasil).

Matéria do Jornal do Brasil sobre a inauguração do complexo

O Memorial da América Latina é, por si só, uma obra de arte – como são as construções desenhadas por Niemeyer.

Mas se destaca na paisagem paulistana justamente por, na mais cosmopolita das cidades brasileiras, abrigar retratos da história, dos hábitos, da cultura que vai do México ao Estreito de Magalhães.

Único lugar no planeta a abrigar a síntese de Nuestra América.

As comemorações pelos 25 anos do Memorial da América Latina começaram domingo, com um show da inigualável Elba Ramalho. Termina nesta terça, com a apresentação de Marcelo Jeneci.

Se você está em São Paulo, aproveita.

Se não der para ir hoje, reserve uma tarde de sábado ou de domingo pra fazer uma visita. A dica vale, evidentemente, a quem não é da cidade mas, por razões mil que nos levam a São Paulo, passar pela metrópole da próxima vez.

Desde já, vale a visita virtual: www.memorial.org.br.

(Foto de Lautaro Abá/Memorial da América Latina)

sexta-feira, 14 de março de 2014

Com a nova Williams, a volta (mais rápida) por cima

O carro promete. Vamos ver se os piltotos correspondem (foto: Williams)
De Curitiba
 
Pela primeira vez depois de 20 anos, quando levou Ayrton Senna para a equipe, a Williams não começava uma temporada de Fórmula 1 como favorita inconteste.

Pois será desta vez. 

A temporada 2014 - que começa neste final de semana com a prova da Austrália - tem, na avaliação de pilotos, jornalistas e outros analistas da modalidade, a escuderia britânica como a grande estrela.

Os testes de pré-temporada sinalizam: a equipe foi a que melhor aproveitou e se adaptou às novas regras.

Começa o ano com o melhor carro.

Pena o time de pilotos não ser dos mais empolgantes. Sou decepcionado com o brasileiro Felipe Massa e não sinto firmeza no finlandês Valtteri Bottas.

Esta era a temporada para a Williams ter mantido o venezuelano Pastor Maldonado. Ele poderia fazer uma dobradinha com Massa ou, melhor ainda, a dupla poderia ser a mesma de 2012 – Maldonado e o brasileiro Bruno Senna.

Apesar disso, por aqui a torcida pela mais brasileira das escuderias será forte.

Mais brasileira porque, além de Felipe Massa, a Williams terá o combustível da Petrobrás e o Banco do Brasil como um dos patrocinadores. 

Essa relação Williams-Brasil não é de agora.

Antes de Senna, em 1994, Nélson Piquet correu pela equipe, nos anos 80 (por ela, inclusive, conquistou o terceiro título, em 1987). A Petrobrás também já tinha fornecido combustível anteriormente, entre 1998 e 2008.

De 2008 até o ano passado, mais que brasileira, a William se tornou de nuestra América, com a parceria firmada com a Petróleos de Venezuela S/A (PDVSA) e a contratação de Pastor Maldonado. Em 2012, como já dito, Maldonado e Bruno Senna fizeram a dobradinha latino-americana da Fórmula 1.

Depois da fraquíssima temporada em 2013 - talvez a pior de sua história -, a volta mais rápida, por cima, será dada.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Marco civil da internet: ainda dá tempo de pressionar um deputado

Eduardo Cunha: de quê, de quem e pra quem ri? (foto: EBC*)
De Curitiba

A Câmara dos Deputados deve votar hoje, quarta-feira 12 de março, o projeto de lei que estabelece o marco civil da internet (PL 2126/2011).

Está em cima da hora, mas ainda dá tempo de mandar um e-mail, um twitter, deixar uma mensagem no mural do facebook do deputado em que você votou, no que você não votou, naquele que você nunca votaria, em um que talvez um dia você votasse.

Escolhe um e manda ver, exigindo que ele vote a favor do projeto em tramitação, a favor sobretudo da garantia da neutralidade da rede.

Ia pedir pra você ir pra cima do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afinal é principalmente ele quem desde outubro vem colocando obstáculos para a votação do projeto.

O caso dele, porém, é perdido. Está em seu DNA parlamentar o lobby em defesa dos interesses dos grupos econômicos, em detrimento do interesse público.

Eduardo Cunha fala, em matéria neste link, em votar contra o marco civil para "derrotar o governo". Ou seja, Sua Excelência trata uma questão essencial para a educação, a cultura, a comunicação - e portanto para a democracia do país - como moeda pra barganhar cargos, quinhão de sei lá o que.

Para saber mais sobre o projeto, confira:
*A foto, um flagra extraordinário, é do fotógrafo Valdir Campanato, da Agência Brasil. Retrata com precisão esse Eduardo Cunha, bem definido neste texto de Daniel Quoist.

sábado, 1 de março de 2014

Um miniguia sobre os desfiles de Santos e do Rio

Sábado passado teve Carnabonde em Santos. Agora, desfile das escolas (foto: PMS)
De Santos

Este post foi motivado pela parceira Rosa Bittencourt. Ela, que no domingo vai assistir, das arquibancadas, aos desfiles do Rio de Janeiro, pediu-me uma espécie de um miniguia sobre o que mais deve se destacar na primeira noite de apresentações das escolas.

Resolvi, então, fazer considerações não só sobre a noite de domingo, mas também a de segunda-feira, e ainda sobre os desfiles das escolas de samba de Santos.

Deixando bem claro, desde já, que são considerações de quem leu os enredos e tem escutado os sambas; acompanha o carnaval há uma porção de anos, embora não esteja presenciando o dia a dia nas quadras, nos barracões. Para este ano só puder ir, por exemplo, a dois ensaios da X-9, no Macuco.

Em síntese: não se trata de considerações de um experto, apenas a de um contemplador mais atento.

Vamos ao que interessa:

Rio de Janeiro

Repito o que postei aqui: pelo quesito sambas-de-enredo, Portela, Salgueiro, Vila Isabel e Mangueira saem na frente. O samba é primordial, mas não é quesito único, de modo que outros fatores podem fazer com que o título não fique com uma dessas. Mas se fosse pra apostar, apostava numa das quatro. Salvo acidente no percurso, elas devem retornar no sábado para o desfile das campeãs – e este, vou conferir in loco, no sábado dia 8.

Rapidinho, escola por escola, entre as que desfilam domingo:
  • Império da Tijuca: o enredo, sobre as batucadas, é interessante. Recém-chegada do grupo de acesso, vamos ver como vem. Que venha bem!
  • Grande Rio: vai falar da cantora Maysa e a cidade de Maricá. O samba não é dos melhores, mas é uma escola que tem investido (grana) pesado nos desfiles.
  • São Clemente: em tempos de ascensão das classes socioeconômicas E e D, a agremiação vai contar a vida nas favelas. Não é das escolas mais ricas, todavia com esse enredo bem trabalhado dá pra impressionar.
  • Mangueira: enredo extraordinário, sobre as festas populares do Brasil, e um samba que promete contagiar, empolgar nas paradinhas que a bateria tem feito nos últimos anos. Incluo entre as favoritas.
  • Salgueiro: pra mim, a grande favorita do ano. Um espetacular enredo, um baita samba, fora a tradição, a força característica da escola.
  • Beija-Flor: tem o Neguinho e uma comunidade de muita garra (ano passado entrevistei integrantes da velha guarda; confira aqui). Então, mesmo com um samba pouco empolgante, difícil tirar a escola de Nilópolis do grupo das favoritas.  
Sobre as que desfilam na segunda-feira:
  • Mocidade de Padre Miguel: o enredo ("Pernambucópolis") é interessante: ao mesmo tempo homenageia o carnavalesco Fernando Pinto (morto em 1987) e seu Pernambuco; o samba é que não acompanha.
  • União da Ilha do Governador: o enredo é sobre brinquedos e brincadeiras, permite uma descontração e colorido que ornam com a escola.
  • Vila Isabel: é a escola pra qual torço e tem tudo pra conquistar o quarto título da história, o segundo consecutivo. O enredo, sobre a pluralidade do Brasil, é extraordinário.
  • Imperatriz Leopoldinense: vai homenagear Zico, razão suficiente pra levantar o sambódromo.
  • Portela: divide com a Vila Isabel a minha torcida e, neste ano, mais uma vez apresenta um dos dois melhores sambas-enredo. Corre por fora na busca pelo título; ao menos entre as seis, tem tudo para ficar.
  • Unidos da Tijuca: investiu pesado pra trazer o Tinga, da Vila Isabel. O enredo é sobre Ayrton Senna; o samba poderia ser melhor. Como seu carnavalesco, Paulo Barros, sempre surpreende com invenções, é favorita.
Santos

Enredos interessantes e sambas muito bons, no geral. A torcida é pela X-9, escola do Macuco, e pela Dependente do Samba, que vai pro sexto ano de vida, e tem uma equipe muito aguerrida, talentosa, competente e comprometida. Estarei na Passarela Dráusio da Cruz, nas duas noites.

Desfilam no domingo:
  • Unidos da Zona Noroeste: faz uma justa homenagem a Neguinho da Beija-Flor, que esteve na quadra participando de eventos. O samba é bom.
  • Real Mocidade Santista: como a União da Ilha, no Rio, vem com um enredo que combina com a escola, sobre o universo infantil.
  • Mocidade Amazonense: tem tradição em desfiles imponentes e, falando sobre a África neste ano, não deve ser diferente.
  • Sangue Jovem: o enredo, "Os imortais", aborda personagens da música, literatura, futebol e política do Brasil, com um samba espetacular - um dos dois melhores do ano (o outro, considero o da X-9).
  • Vila Mathias: forma, com a Dependente do Samba, a dupla de caçulas do carnaval santista e vem com um enredo bem santista: a Avenida Ana Costa, um dos ícones da cidade.
  • Padre Paulo: o enredo é muito comercial (programa de televisão "Rota do Sol"), o que prejudicou o samba. Vai ter que compensar com sua tradição.
E na segunda-feira:
  • Dependente do Samba: a partir do guaraná, fala das tradições indígenas. Muito bom o samba. Vem firme e forte.
  • Brasil: a campeoníssima relembra seus 65 anos de história. Tomara venha com tudo pra brigar pelo título.
  • Unidos dos Morros: desde 2006 vem batendo na trave, e neste ano, com enredo sobre os caminhos da Serra do Mar, é favoritíssima.
  • X-9: outra candidatíssima ao topo, ao falar de si mesma no ano em que completa 70 anos de vida. Os ensaios levaram milhares ao Macuco.
  • União Imperial: sensacional o enredo sobre seu bairro, o Marapé. É sempre candidata a ganhar, e neste ano mais ainda.
  • Império da Vila: a turma do Mercado é sempre aguerrida e em 2014 entra na Dráusio da Cruz embevecida pela história da cachaça
Bom Carnaval a todos!