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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Neguinho e Martinho: volta (de mestre) dos mestres

 De Curitiba

Os supermercados, ao menos os de Curitiba, hoje, segunda-feira, 22 de fevereiro, já apresentavam em suas gôndolas os ovos de Páscoa.

Mas, calma, alguns términos são meio que dolorosos, então mesmo todo o carnaval tendo seu fim estiquemos os derradeiros momentos, de modo que nos guardemos para quando o carnaval, definitivamente, se ir.

Permita-nos, assim, trazer as últimas impressões dos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro, obtidas in loco da Marquês de Sapucaí, no sábado da apoteose.

Porque, também, aqui merece ficar registrada a competência de duas figuras que voltaram em 2010, para fazer a gente lembrar o quão essenciais são para que o espetáculo seja o que é, espetacular.

Falamos de Neguinho da Beija-Flor e Martinho da Vila.

Este, autor do primoroso samba-enredo da Vila Isabel, ganhador de dez de todos os jurados. Um samba cadenciado, num formato singular e duma letra biográfica, sobre Noel Rosa, tema que a escola apresentou.

Neguinho, ah, esse tem o dom e, mais uma vez - depois de ano passado se ausentar do sábado das campeãs, debilitado pelo tratamento contra o agora superado câncer -  fez a Sapucaí, do setor 1 ao 13, passando pelos camarotes, levantar-se e cantar junto com a Beija-Flor (que, por sinal, também veio com belo samba, verdadeiro hino a Brasília).

"Seus sambas eu curti, com a cabeça ao léu..."

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