De Curitiba
Vamos por blocos:
- COM URUGUAI
"El mundo asombrado con la epopeya uruguaya", bradou a manchete do ótimo jornal La República (www.larepublica.com.uy). De fato, épica classificação da Celeste às semifinais, feito que não alcançava há 60 anos. Como representante de Nuestra América, estamos contigo, Uruguai!
- VALENTE PARAGUAI
"Estamos orgulhosos de nossa seleção", conta-nos, de seu país, a paraguaia Dahiana de Nícola, num misto de lamento pela desclassificação diante da Espanha mas, ao mesmo tempo, de satisfação pela valentia, garra e raça demonstradas pelo time do Paraguai.
-LAMENTO PELA ARGENTINA
A excessiva dependência de dois jogadores - Messi e Tavez - mais uma defesa frágil fizeram a Argentina não aguentar a talentosa e embalada seleção da Alemanha. Aqui, reitera-se, há sempre a torcida pela equipe vizinha (nada dessa tosca e alienante rivalidade forjada pela mídia), a admiração pela figura de Maradona e, nesta Copa, o reconhecimento de que a Albiceleste tinha time sim para chegar à final e ser campeã.
- Ô LOCO, EL LOCO
O futebol está carente de tipos como Loco Abreu, o centroavante uruguaio rei das cavadinhas nas cobranças de pênaltis: competente, comprometido com o grupo, sem perder a irreverência.
- TÁ LOUCO
O futebol, por outro lado, cada vez mais precisa dispensar tipos como Felipe Melo. Nem tanto por ser esquentado, sim por ser desleal e irresponsável.
- SEM BANCO
Faltou um Ganso, um Diego, um Hernanes, um Neymar. Ao levar a virada da Holanda, Dunga não tinha opções no banco capazes de mudar a história do jogo e evitar o destino que se aproximava.
- COM DUNGA
Errou, sim, Dunga, ao convocar um selecionado de cabeças-de-área. Mas acertou ao montar um grupo que priorizou a seleção e não as conquistas individuais; a constituir um time centrado, focado na busca da taça. E conquistou a opinião pública ao, além de não ceder, encarar as pressões globais. Aqui, desde 2006, apoiou-se e se continua ao lado de Dunga.
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