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quarta-feira, 14 de julho de 2010

Cai não fica nada

De Curitiba

Tá legal.

Tal qual Paulinho da Viola, eu aceito os argumentos.

É a concorrência com as novas mídias, linhas editoriais desalinhadas com o novo país, com a nova era...

Mas, por favor, não altere o samba tanto assim.

A rapaziada vai sentir a falta.

Há tempos já se foi Última Hora, Tribuna da Imprensa de anos para cá não roda mais, Gazeta Mercantil nem sinal, O Dia vendido e de futuro indefinido.

E, nesta semana, a notícia de que o Jornal do Brasil, a completar 120 anos de existência em 2011, deixará de circular em breve.

Tudo bem, sem mania de passado, sem querer ficar do lado de quem não quer navegar, mas, como aconselha também Paulinho da Viola, durante o nevoeiro, leve o barco devagar.

Nosso patrimônio histórico, cultural, físico ou imaterial, não pode ser sepultado tão naturalmente.

Da mesma forma que entristece assistir a um casarão vir abaixo para dar lugar a um arranha-céu, angustia ver páginas que tantas histórias narraram, tantos fatos estamparam, nunca mais serem abertas.

2 comentários:

  1. Pois é... a gente fica triste mas o fim (ou mudança) de um par de coisas é inevitável. Veja o baile que a indústria fonográfica vem levando com a Internet. Com os jornais é a mesma coisa. O lado positivo da Internet... a democratização, pluralização de ideias via blogs, twiters e outros... a consequência... o fim (ou rareamento) do equivalente escrito: jornais, revistas etc... Imagina só que até os livros estão correndo risco com os tais e-books...

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  2. Wagner, valeu pela força. Ontem, naquela hora, você sabe né? aproveitei o gancho e bati um papinho com o novo chefe. A primeira boa impressão ficou e até pautas já foram agendadas. Acompanhemos....

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