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sábado, 7 de abril de 2012

À sombra dos arranha-céus

Vista área da orla santista: casarões baixos devem ser tombados (foto: Tadeu Nascimento/PMS)

De Santos

Contam-se nos dedos, mas ainda restam na orla de Santos casarões ou edifícios baixos, que resistiram à primeira onda de verticalização, 50 anos atrás, e parecem resistir à onda atual.

Seria bom se os órgãos de defesa do patrimônio histórico fizessem um levantamento de quantos e quais são essas construções mais baixas, o valor arquitetônico delas, a funcionalidade nos dias de hoje, para fins de tombamento.

Fora o casarão branco onde está a Pinacoteca Benedito Calixto, creio não haver nenhum outro protegido à beira-mar. Temo que nem mesmo o centenário neoclássico do Escolástica Rosa esteja totalmente resguardado.

O residencial na esquina com o Canal 3, que embaixo abriga o Chopp Santista; o casarão ocupado pela Caixa no Gonzaga; e nessa mesma praia os hotéis Avenida Palace e Atlântico são exemplos de prédios que carecem urgentemente de medidas legais de proteção.

O tal "boom" da construção civil, ainda que sinal de economia aquecida, precisa de ter seus limites.

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