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sexta-feira, 11 de abril de 2014

A midia tradicional mente descaradamente sobre a Petrobrás

Navio Irmã Dulce: estatal reconstruiu indústria naval brasileira (foto: Petrobrás)
Postado de Curitiba

A Petrobrás foi a empresa brasileira que registrou o maior lucro em 2013: R$ 23,5 bilhões, superando o lucro obtido em 2012, de R$ 21, 1 bilhões (saiba mais aqui).

Só no mês passado, a companhia pública bateu recordes 
  • i) na produção de petróleo no pré-sal; 
  • ii) no processamento de petróleo em suas refinarias; 
  • iii) na entrega de gás natural; e 
  • iv) na produção de fertilizantes (confira os números aqui).

A Liquigás, que pertence à Petrobrás, acaba de alcançar a liderança na distribuição de gás de cozinha.

Estes são os fatos e os dados.

Mas nas capas das revistonas desta semana que está acabando, nas manchetes dos portalões e jornalões e nas reportagens dos jornais da Globo nos últimos dias, o que se vende é a imagem de uma empresa deficitária, em ruínas.

É a “imparcialidade”, a “neutralidade”, a “pluralidade”, a “independência”. Independência, só se for da verdade.

Não à toa a grande imprensa recebeu a alcunha de PIG, Partido de Imprensa Golpista.

Mais do que nunca, nessa cobertura que ignora os fatos e os dados e leva em conta exclusivamente as versões, o comportamento de boa parte da midiona é a de um partido político de oposição.  

Não só de oposição ao atual governo, sim de oposição aos interesses nacionais.

A serviço, por outro lado, do poder. Do poder econômico, do capital internacional.

A serviço do poder dos especuladores, que não se conformam: em tempos anteriores, a Petrobrás primeiro agia para assegurar ganhos aos apostadores da bolsa, nem que para isso sacrificasse a nação repassando automaticamente aumento do barril do petróleo ao preço da gasolina e do diesel.

A campanha de destruição da imagem da Petrobrás, nem que para isso se passe por cima dos fatos, 
  • i) contempla o poder econômico, os interesses privados internacionais; 
  • ii) procura desgastar o governo de Dilma Rousseff para favorecer os candidatos queridinhos do mercado (Aécio Neves e a dupla Eduardo Campos-Marina Silva).
Mais na cara que isso, impossível.
 
Repito aqui a pergunta lançada neste editorial do Jornal do Brasil (este sim, tem feito uma cobertura baseada na realidade factual): “Campanha contra Petrobrás será caminho para, no futuro, justificar privatização?”

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